domingo, 22 de março de 2009

Past...


Ontem tive a oportunidade de ver algumas das minhas saudades, conversar com elas, saber das novidades... enfim. Mas, apesar de tudo, foi extremamente difícil conversar com eles e isso só eu sei. Falamos sobre uma infinidade de coisas, da família, dos amigos, de tudo. E falamos também do passado e do presente. E isso fez com que hoje eu esteja me sentindo absurdamente estranha. Num daqueles dias em que só queremos ficar sós e pensar, pensar e pensar. Até to com uma pequenina vontade de chorar, mas não consigo.

Os fatos que me fizeram sentir assim, além de toda a história já vivida, foi ter o conhecimento de uma suposta existência de arrependimento - exatamente o que eu temia depois de quase um ano - isso sim mexeu comigo. Não pelo fato de que as coisas poderiam voltar a ser o que era, nada disso. Mas porque eu realmente temia que, depois de um determinado tempo, o arrependimento poderia surgir. Pra mim é preocupante.

E como eu disse ontem à uma parte da minha saudade "eu sinto falta das pessoas que eu conheci, das cadelas, da criadora, dos guris, de tudo. Mas não sinto falta do arrependido, vejo ele apenas como um sonho que eu tive. Como alguém que nunca foi presente pra mim." E isso dói. Bastante. Machuca, me deixa pensativa demais, confusa demais. E, frente a delicadeza de alguns fatos envolvendo pessoas queridas, me deixa mais confusa ainda, não simplesmente pela situação, mas pelo fato de que eu sei, eu posso ajudar a reverter isso, mas eu não tenho como.

Amanhã vou a Porto Alegre ver mais uma das minhas saudades. Já faz um ano que vivo sem ela, e tenho certeza que, assim como o sorriso que surgirá quando nossos olhares se encontrarem, as lágrimas também serão inevitáveis. Apesar de tudo sinto falta da minha "mãezona". E, a partir de então, as coisas mudarão. Eu vou voltar a ver todas as pessoas que eu conheci durante esse tempo, voltarei a falar com elas, a frequentar suas casas se possível. Vou voltar para as pessoas que fazem parte de mim, de alguns capítulos da minha história. Voltarei para as minhas borboletas!

Página virada, e PONTO.

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