segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Detalhes


"Não adianta nem tentar

Me esquecer

Durante muito tempo

Em sua vida

Eu vou viver...

Detalhes tão pequenos

De nós dois

São coisas muito grandes

Prá esquecer

E a toda hora vão

Estar presentes

Você vai ver...

Se um outro cabeludo

Aparecer na sua rua

E isto lhe trouxer

Saudades minhas

A culpa é sua...

O ronco barulhento

Do seu carro

A velha calça desbotada

Ou coisa assim

Imediatamente você vai

Lembrar de mim...

Eu sei que um outro

Deve estar falando

Ao seu ouvido

Palavras de amor

Como eu falei

Mas eu duvido!

Duvido que ele tenha

Tanto amor

E até os erros

Do meu português ruim

E nessa hora você vai

Lembrar de mim...

A noite envolvida

No silêncio do seu quarto

Antes de dormir você procura

O meu retrato

Mas da moldura não sou eu

Quem lhe sorri

Mas você vê o meu sorriso

Mesmo assim

E tudo isso vai fazer você

Lembrar de mim...

Se alguém tocar

Seu corpo como eu

Não vá dizer

Meu nome sem querer

À pessoa errada...

Pensando ter amor

Nesse momento

Desesperada você

Tenta até o fim

E até nesse momento você vai

Lembrar de mim...

Eu sei que esses detalhes

Vão sumir na longa estrada

Do tempo que transforma

Todo amor em quase nada

Mas "quase"

Também é mais um detalhe

Um grande amor

Não vai morrer assim

Por isso

De vez em quando você vai

Vai lembrar de mim...
Não adianta nem tentar

Me esquecer

Durante muito

Muito tempo em sua vida

Eu vou viver

Não, não adianta nem tentar

Me esquecer..."


Depois de uma festa agitada e repleta de momentos remember, me dei conta que as pessoas tem visões completamente diferente de mim. E isso é óbvio. Mas o mais interessante de cada um desses nichos e da forma como eles me vêem, é a importância e o significado que eu tenho perante a eles. De forma que, eu sei que para alguns, muitos momentos passados ao meu lado foram insubstituiveis, como também tiveram os desnecessários. Mas de qualquer forma eu sei, que para cada uma dessas pessoas, eu fui importante, insubstituivel, incomparável e, entre tantas outras características e denominações, e tantas delas eu deixei (e deixarei) saudades que, ninguém jamais, poderá suprir. Pois todas as pessoas, foram insubstituiveis.


Apenas me livrando do que não me pertence mais (faz tempo).

Simplesmente livre e leve!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009


"...Porque eu sou feito pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar..."


E, depois de mais de um ano, eu recoloquei "aquele" anel no meu dedo anelar. Depois de tê-lo colocado no lixo e acreditar que ele não encontrava-se mais em meu poder, redescobri sua existência por esses dias. Sim, ele estava quebrado - como eu me encontrava na época -, sem brilho e sem vida. Peguei-o, coloquei dentro de uma caixinha e levei ao joalheiro para que o solda-se.

Uma semana depois, retirei-o, paguei pelo conserto e, novamente, ele habita meu dedo anelar na mão direita. Não com o mesmo propósito nem intenção que ele possuía há um tempo, mas agora como um presente, como uma lembrança de alguém que passou por mim, mas já se foi.

É estranho. Na verdade me senti absolutamente estranha quando o anel pousou delicadamente em meu dedo. Por incrível que pareça, senti uma energia muito forte, como se algo realmente estivesse revivendo.

E, conforme prometido, estou a usá-lo depois de tudo. Conforme prometido, ele não sairá do meu dedo seja qual for a situação - a menos que necessite de manutenção novamente.


"...Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar..."

domingo, 23 de agosto de 2009


"Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...
Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...
Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...
As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Agora eu sei..."

Coisas que eu sei...


Tive um final de semana perfeito, sai na sexta com a Mana e nossa festa foi, no mínimo, engraçada. Sábado fui ver algumas coisas com a Rafa e a tarde fiquei jogando conversa fora com a Marina - armamos nosso plano que será executado em breve. A noite tomei chimarrão e joguei conversa fora com o Thiago - que sempre me diverte apesar das manias...hehehehe. Hoje, domingo, fui ao Templo Budista em Três Coroas com a minha família, tivemos uma tarde mega agradável.

No entanto não é exatamente sobre as ações do meu final de semana que me levaram a escrever. Durante esses três dias citados - e os outros que antecederam desde então - meus pensamentos tem apenas um personagem e ele toma conta da minha cabeça em tempo integral. O sorriso é algo que me vem na cabeça inúmeras vezes, acompanhado da lembrança do cheiro e dos cafunés.

E eu disse pra mim mesma que tudo seria diferente. Mas não foi. O que eu vi hoje me fez ter a certeza de que, apesar da diferença em minhas atitudes, querer que as coisas dêem certo não depende só de mim. E saber (ou melhor, ler) disso hoje, me trouxe a certeza de que foi só mais um engano. Só mais um sonho que passou e foi embora, levando consigo seus personagens e suas histórias.

Não estou mega triste, aos prantos e soluços. Mas também não estou feliz. Fiquei magoada por ter criado uma expectativa inexistente e, mesmo sabendo que tudo isso foi bom e são agradáveis lembranças não apenas só pra mim, eu sei que quem ficou pior nessa história toda foi eu, até porque "se der, dá bem pouquinho..."


Próxima página...


P.S.: Em breve, novidades (boas)!!! Aguardem...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"...Quanto antes se fala, mais cedo se cura!"

E ontem eu chorei. Chorei como a tempos eu não chorava. Chorei por sentir meu peito apertado, angustiado e, mais uma vez, machucado. Me entristeci. Me entristeci por saber que as coisas não mudam, que a história, por mais que mude seus personagens, não muda. E dessa mesma história que se repete pela terceira vez, eu tive uma atitude consideravelmente inteligente: não fiz com os outros o que eu não gostei que fizeram comigo.
E durante a noite eu chorei. Chorei por saber como tudo acabaria, pela forma como tudo começou o final não tinha como ser diferente. O contexto é o mesmo, a situação é a mesma e o sentimento, tanto o de antes quanto o de agora eram da mesma intensidade de antes.
E com o passar das horas eu chorei. Chorei por sentir saudades dos planos que um dia eu tive, mas foram jogados ao vento. Chorei porque perdi um sonho, me desfiz de um plano por uma vontade alheia, deixei que meu desejo, que as minhas vontades fossem decididas por terceiros e me acovardei perante a frustração.
E ouvindo música eu chorei. Chorei porque eu sei o quanto eu sou carinhosa, atenciosa, compreensiva e realmente maravilhosa para com as pessoas que eu gosto - inclui amor - e em troca, cada vez mais, eu recebo apunhaladas, indiferença, desrespeito e descosideração.
Será que ninguém realmente se importa com o que eu sinto como parece?! Será que fazem isso comigo de propósito?! Será que é tão fácil assim desgostar de alguma coisa ou de alguém como parece?!
E pelo mesmo motivo eu chorei. Chorei porque já havia vivido isso antes e por quê dessa vez seria diferente?! Não preciso necessariamente de palavras para expressar o que eu penso e/ou sinto, basta olhar-me. E, neste momento, todas as palavras não seriam suficientes nem capaz de falar por mim.
E sozinha no meu quarto eu chorei. Chorei porque queria entender as motivações, as razões e as consequências de tudo isso. Obtive algumas respostas de momento, mas nenhuma delas realmente me convenceu, me fez aceitar tudo isso. Porque não posso mais pensar em tudo isso da mesma forma e com a mesma intensidade que pensava há algumas horas atrás. Não por vontade minha, mas por vontade de situação.
E mais uma vez eu chorei. Chorei por sentir o que eu não queria. Chorei por querer quem não podia. Chorei pelo breve momento que eu tive e não podia. Chorei pelas coisas que passei e não queria. Chorei pelas lágrimas que rolaram e o meu peito expremiam. Chorei por sentir que a verdade, mais cedo ou mais tarde, apareceria. Chorei por saber que tudo isso um dia acabaria...


Próxima página....

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Feeling

Não me canso de repetir...
Eu não sei, eu apenas sinto!!!
E hoje?! BINGO novamente!
E, se alguém se interessa, não estou feliz. Eu já sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde! Até porque, faz parte!
O que eu acho? Que eu não preciso - nem mereço - passar por tudo isso novamente, porquê dói. E dói demais!

(Re)Descobrindo Marilândia

***Peço licença para a Rê Dihl em usar o 'nome' do blog dela por uma postagem!
Durante o final de semana e pelo percurso de vinda para a Unisinos - que (in)felizmente recomeçou as aulas nesta segunda - pensei sobre muitas coisas e descobri outras milhares sobre mim:
Descobri que ainda sinto meu coração disparar de nervosismo em algumas situações - coração este que sente muitas coisas e que vai muito bem, obrigada! - , bem como minhas mãos suam e as pernas tremem. Mas que é bom demais sentir isso, não posso negar.
Descobri que nem sempre eu tenho as reações que eu gostaria nas mais variadas situações e que tampouco algumas pessoas tem a reação que eu esperava - ou acreditava - que teriam. E em determinados momentos isso me frustra.
Descobri que aquela velha desculpa de que "quando se começa a namorar nos afastamos de nossos amigos" é a maior mentira ou a pior desculpa. Os amigos de verdade são aqueles que estão ao nosso lado independente da situação e neste final de semana tive a prova disso: sai com a Réka e com o Babalu (que são casados) para tomarmos um chimas e a noite sai com a Mari e o Mauricio e mais outros casais: o resultado é que, neles o namoro/casamento não interferiu na amizade, o que prova que essa "teoria" é mentira.
Descobri que agir com cautela e pensar nas ações - e reações - é fundamental para não haver arrependimentos e tampouco colocar tudo a perder. E que, realmente, desilusão não mata só ensina a viver e que é possível sim aprender - e muito - com os erros e equívocos do passado. Levar tudo com calma e paciência é fundamental nas relações humanas - além do amor, paixão, carinho, afeto - é fundamental ter paciência, como escreveu em uma crônica de Martha Medeiros. Paciência é sim uma (grande) virtude.
Descobri que algumas das pessoas que eu não gostava por um motivo desconhecido foram as primeiras a me estender a mão e, também, a me incentivar a correr atrás dos meus objetivos e realizar meus sonhos. Ao contrário daqueles que eu sempre achei que estariam ao meu lado independente das situações.
(...)
Hoje a tarde na Tati vendo filme. Eu com uma bacia de pipoca salgada e ela com uma bacia de pipoca doce.
Tati: O Rafa não gosta de pipoca doce.
Mari: É, eu também não sou fã!
Tati: Na verdade eu também não gosto, mas a minha é a melhor.
Eu olhei pra Tati, peguei um punhado de pipoca doce e disse:
Mari: É, eu também acho que a tua é a melhor.
E viva a pipoca doce da Tati!!
Hehehehehehhe...
Beijo beijo

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

More than words

When I want to love anybody...

I dedicate my time for he,and in all moments I think it he like me.

Sometimes I mistake.


I just want have you with me for to night!!!


Miss you!


Bye-bye!!!

Vem comigo que no caminho eu te conto

Hoje conversando com a Tati, enquanto caminhávamos pelo centro, disse à ela o quando eu estava impressionada comigo mesma. Pelos acontecimentos de ontem - por ter mantido o controle e exercitado a minha paciência - e pelo que aconteceu à noite. Quando alguma coisa fica por muito tempo na minha cabeça é porque alguma coisa "querem" me dizer. E, de repente, não mais que de repente, BINGO!!! Aparece.
Minha mãe já disse algumas vezes pra mim o quanto eu sou perspicaz e isso é verdade. Só que a maioria das pessoas acha que quando eu digo "que eu sempre descubro e isso é fato", dizem que eu sou presunçosa. Eu digo: "Não é presunção!". "E como tu sabe então?". "Eu não sei, eu apenas sinto!". E é a mais pura verdade.
São raras as coisas que ficam longe do meu conhecimento por muito tempo - e não me refiro apenas a relacionamentos amorosos não, isso acontece profissionalmente, entre os amigos, na família, em tudo - porque em um determinado ponto alguma peça do quebra cabeça não vai encaixar, e ai BINGO! minha perspicácia entra em campo.
Então, se não queres que eu fique sabendo, faz bem feito (mas Beeeeeem bem feito) que é pra eu não ficar sabendo. Porque, quando eu descubro a casa cai e o papo é diferente.

... e eu disse hoje a tarde pra Tati: "Psiu... o resto tu já sabe!"

Beijo beijo

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Controle

"Você pode sentir raiva. É um direito seu.
Mas isto não lhe da o direito de ser cruel com os outros."

Tudo extremamente sob controle. Acabei de constatar que, três meses após ter feito o DL, uma coisa em mim mudou: Manter o controle! Só eu sei a dose cavalar de paciência que foi utilizada esta semana - e hoje é só terça-feira - me deixando ciente de cada uma de minhas ações. Aprendi a ficar em silêncio e deixar que as coisas aconteçam ao seu tempo. A minha raiva? Ela passa, demora um pouquinho, mas passa.
Na verdade, faz muito tempo que eu aprendi a me controlar nesse aspecto de tolerância e paciência. Em outros tempos já teria mandado muita gente caminhar pra fazer vento... Olha, haja paciência! E todo esse esforço é bom, na verdade é muito bom. Nem me lembro a última vez em que perdi o controle, mas sei exatamente a situação que me faria sair de mim inúmeras vezes. Só eu sei - e as pessoas envolvidas - o que acontece quando eu libero a "outra" que eu tenho dentro de mim e, quando isso acontece, a conversa é diferente. Beeeem diferente. E ai, o bicho pega!
Esses tempos, conversando com uma amiga, colocávamos as fofocas em dia e relatei pra ela um determinado fato. Após, perguntei pra ela: "'Amiga', por quê será que as pessoas tem 'medo' de mim?" E ela disse: "Porque tu é louca!". Mas não sou exatamente louca, eu só não levo desaforo pra casa, e se tiver que falar, falo na lata mesmo sem mandar recado. Azar o teu se tu não gostou, porque eu aprendi que é melhor ferir uma pessoa com a verdade do que iludi-la com a mentira. E é assim que eu faço, mas de diversas formas.
E, como já disse anteriormente, eu realmente admiro pessoas assim que tem coragem de falar o que pensam e o que sentem pra quem de direito. Acho de uma atitude tão covarde pessoas que, além de não saberem se defender, se escondem ou atrás de outras pessoas, ou atrás de uma ilusão. Nossa, lastima!
(...)
E hoje, num dia em que eu fui acordada pela melhor "voz" e a melhor frase do mundo: Dindaaaa! Cheguei!", passei sentindo aquele maravilhoso cheirinho, tirei muitas fotos LINDAS, e descobri o primeiro dente!!

"A paciência é uma virtude!"
--> Eu não sei, eu apenas sinto. E isso é fato, porque eu sempre decubro!

sábado, 8 de agosto de 2009

Retribuição

"O que é meu irmão?
Eu sei o que te agrada
E o que te dói (e o que te dói)
É preciso estar tranquilo, pra se olhar dentro do espelho
Refletir!..."
Eu sempre me preocupei mais com os outros do que comigo. Faço absolutamente tudo o que estiver - e o que não estiver - ao meu alcance em prol de um amigo ou de alguém que eu goste. E muitas das coisas que eu fiz por algumas pessoas, eu fiz sem vontade, contra meus princípios, meus valores, meus desejos. Mas fiz, porque entendo que numa amizade não se pode haver egoísmo.
Mas, infelizmente, esse é um ponto de vista meu. Infelizmente. Já quebrei árvores - não foram nem galhos - pra muita gente, já perdi o sono em função dos problemas de amigos sempre buscando a melhor forma de resolvê-los, convivi com pessoas que eu não gostava e fui a lugares que nem sempre eu quis estar, mas eu fui pela parceria, pela amizade. Atendi telefonemas durante a madrugada pra consolar um amigo, ou simplesmente pra ouvir as besteiras que falam quando bebem mais do que podem. Carreguei muito pinguço pra casa, banquei muitas festas para amigos sem esperar que me "devolvessem" esse dinheiro, naquele momento eu queria apenas a companhia destes.
No entanto, em troca de todas as doações materiais e emocionais que eu tenho feito, nem sempre eu recebo em troca da forma que mereço. Em determinado caso, dediquei mais de 15 anos da minha vida à uma amizade que, por coisas que eu não disse, findou-se. Uma amizade de uma vida inteira, acabou do dia pra noite. Àquela cumplicidade, aquela empatia, toda a ligação que cresceu e se estabeleceu foi rompida por uma coisa que eu não fiz à uma terceira pessoa.
E como me magoa a forma como as pessoas recebem minhas negativas. É extremamente difícil eu dizer "não" a um amigo e, realmente, dizer "não" é uma coisa que me incomoda e eu acabo, muitas vezes, mudando os meus planos pra atender um amigo.
Sempre ouvi que, quando damos uma coisa a alguém, não devemos esperar nada em troca. E isso é fato. Durante a semana recebi um e-mail, daqueles que devemos responder a meia dúzia de perguntas e passar pra todos os seus contatos que em 13 minutos o seu pedido se realiza (Aff!). Me rendi a isso, resolvi perder alguns minutos do tempo e respondi as perguntas. Na primeira parte do teste, uma das perguntas pedia que eu escolhesse um número. Na segunda parte dizia que, este número que eu havia escolhido, era o número de amigos de verdade que eu tinha. E é verdade. O número é 2. E uma dessas duas amigas, que eu sei que será realmente pro resto da vida, é a minha mãe. A outra? Bom, deixa que elas mesmas se considerem, está no coração de cada uma delas, mas só eu sei a resposta.

"...O que é, o que é!
Seja você quem for
Eu te conheço muito bem!
Isso faz bem pra mim, isso faz bem pra vida.
Aonde quer que vá, eu vou estar também..."
(...)
E, esses dias trovando fiado no MSN, me disseram que eu era careta. E sabe o quê eu descobri? Que eu realmente sou careta. É! Em vinte anos eu nunca coloquei um cigarro na boca, nem maconha, nem qualquer outro tipo de droga ilícita no meu organismo. Nunca fugi de casa, nunca voltei pra casa numa viatura - só escoltada -, meus pais nunca tiveram que me buscar em delegacias ou coisas parecidas, sempre estive nos lugares que disse que estaria, nunca tive muitos namorados, nem rolos. Ao contrário de pessoas que eu conheci - mas que agora desconheço - nunca dei motivos ou fiz alguma coisa que envergonhasse a minha família - pelo menos eu não lembro. E sabe o que eu descobri depois dessa reflexão careta toda? Que eu adoro ser assim. Praticamente geração saúde.
(...)
E como eu fico triste quando as pessoas são mal agradecidas quanto a amizade. Na quinta sai com a Marina e o Maurício, e em determinado momento ele disse: "Vocês não falam?" e a Mari respondeu: "Não, a gente só se olha!" - como eu amo minha "mana do meio". E, na sexta a noite, me fizeram um pedido, daqueles de amiga, que, amiga que é amiga mesmo, entende. Me mandaram embora. É claro que eu entendi, porque em inúmeras vezes eu tive vontade de ficar sozinha quando eu estava cercada de pessoas, e hoje, que ela me buscaria para fofocarmos, a demora me mandou uma mensagem, e a voz dela ao telefone me confirmou a mensagem recebida. Ela não me buscou e eu fiquei em casa. Se eu me importei? Beeeem capaz!! Mais tarde dei uma passadinha para vê-los - depois de saber o "enredo" da mensagem - e tudo estava realmente normal.
Isso chama-se AMIZADE quando o outro entende que, naquele momento, tu quer ficar sozinha pra pensar na vida, pra chorar, pra não descarregar a raiva em quem não merece ou, até mesmo quando tu não pode sair, não que tu não queira, mas porquê um motivo te "pediu" pra ficar em casa. A CUMPLICIDADE e a SINCERIDADE são a base de qualquer relacionamento e, como a AMIZADE não seria diferente. O feeling que se adquire com o passar do tempo, onde apenas um gesto ou um olhar diz mais do que tudo, e só com RESPEITO e CONVÍVIO que isso se estabelece.

"(...)
É tão forte quanto o vento quando sopra
Tanto forte que não quebra, não entorta
Pode crer, pode crer
Eu to falando de amizade!"

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Hermana

Ontem uma série de coisas aconteceu. Acordei com um telefonema da minha mãe pedindo que eu saísse com a mana. Quando soube o motivo, me levantei da cama completamente MUITO braba, e fui tomar algumas providências.
Depois de algum tempo, liguei pra Mana para saber como meu Doce havia passado a noite e como ela estava - é claro que ela não estava das melhores. A tarde fomos passear no Shopping nós três, comemos um pastel, passamos no trabalho de alguns amigos e, em seguida, fomos buscar minha mãe.
Hoje, enquanto eu estava fazendo um rápida visita a Réka - que está grávida - minha mãe me ligou e pediu que eu pegasse minhas coisas e fosse dormir na casa da Mana. E aqui estou. Jantamos, vimos a surra que a Melissa deu na Ivone (na novela das 20h), conversamos sobre ontem, amassei, beijei e conversei com o meu Doce. E agora estou aqui, de pijama em frente ao computador no apartamento dela. O Doce dorme como um anjinho - o que de fato ele é -, a Mana ta na sala com ele no colo olhando filme e eu estou aqui para dividir com todos este momento.
Minha relação com a minha irmã nunca foi das mais "harmoniosas". Duas sagitarianas extremamente diferente, convivendo embaixo do mesmo teto nunca deu muito certo - não que eu ligue ou entenda muito de horóscopos, mas... -, fomos sempre muito geniosas e com pouco paciência. Mas, agora que ela me deu o presente mais lindo do mundo a relação entre nós está mais apaziguada. Existe uma dose consideravelmente grande de tolerância de ambos os lados, e ela sabe que pode contar comigo pra tudo - como agora - e que eu estarei ao lado dela independente das escolhas que ela fizer.

Amor de irmã, mesmo com uma relação arisca como a nossa, nunca acaba nem diminui!

Mana, te amo!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Casca Grossa


Hoje fui ao shopping com a Tati e aproveitamos para ir ao cinema. Assistimos "A Proposta" com a Sandra Bullok e Ryan Reynolds, onde ela é uma chefe dominadora que, de repente, se vê em vias de ser deportada para o Canadá. É quando lhe surge a ideia de propor casamento ao seu assistente e assim conseguir um visto de permanência nos Estados Unidos. Pois bem, em determinadas cenas do filme em que Margareth (Sandra Bullok) está em seu cotidiano profissinal, vi muito do que eu sou e do que eu tenho vontade de ser profissionalmente: ter uma carreira invejável, ser uma profissional exemplar - além de bem vestida - e que gosta do que faz levando as coisas a sério.
(...)
Agora a noite, quando me lembrei de uma pequena frase dita à mim na sexta-feira, acessei o respectivo site e encontrei o que procurava. Senti as - ainda vivas - borboletas no meu estômago, o que não é uma sensação agradável, ainda mais depois de hoje.
(...)
Com a junção dessa situação encenada pelas minhas borboletas, retornei ao final do filme assistido hoje - claro que não vou contar, né!! - onde Margareth disse à Andrew (Ryan Reynolds) que seria melhor as coisas ficar como estão, em que ela dedicava seu tempo integralmente ao trabalho e sentia-se feliz assim, pois dessa forma seria mais fácil. No entanto, por trás daquelas casca grossa, durona e autoritária "exigidas" pelo cargo ocupado por ela dentro da empresa, havia uma mulher com medo de envolver-se. Uma mulher com medo das coisas que fugiam ao seu controle, que era totalmente "alérgica" as emoções humanas, que tinha medo do que as pessoas pudesse ou não sentir por ela. Uma mulher que tinha medo de amar.
E, mais uma vez, me vi na personagem. Os 20 anos da minha caminhada me deixou com algumas marcas que já estão quase fechadas, mas não 100%. Marcas estas que me fazem abrir um "escudo" ao meu redor, no qual eu não permito que nada fuja do meu controle nem que ninguém viole as minhas regras. Caso isso aconteça, eu me desespero, entro em parafuso. Fico com medo!
Mas eu não desisto. E, conversando com a Tati enquanto caminhavamos, mais uma vez repetimos a frase que, em muitos momentos me trazem a realidade novamente: Nada dura pra sempre, nem os momentos felizes e tampouco os triste.


"...Você não sabe
mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez..."



Ainda a espera de um amor pra vida toda!

...

"Acredite em si mesma e encontrará o caminho.
Mas lembre-se, a escuridão nem sempre equivale ao mal,
assim como nem sempre a luz traz o bem."
- Marcada - P.C. Cast e Kristin Cast -
Com toda essa angustia e incerteza que me acompanha nos últimos dias, já não tenho mais ciência das coisas que eu sinto tampouco das que penso. Me sinto completamente sem ação quando vejo certas coisas e ao mesmo tempo tenho vontade de extravasar quando aquele "Oi Mari!" me soa extremamente sem vontade, nem alegria. Está sem vontade de me olhar nos olhos? Não me cumprimente. Se tens o "rabo preso" e tens medo do que pode acontecer em função de um simples cumprimento, pois recolha-se a sua (in)util (in)significancia.
"Eu busco força, não para ser maior que os outros,
mas para lutar contra meu maior inimigo,
que é a dúvida dentro de mim mesma
(...)
Ajudai-me a manter a calma e a força em face de tudo que me vier pela frente.
Fazei-me aprender as lições pos vós guardadas em cada folha e em cada pedra.
Ajudai-me a procurar pensamentos puros e a agir com a intenção de ajudar aos outros. Ajudai-me a ter empatia sem me deixar tomar pela compaixão."
- P.C. Cast e Kristim Cast -

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


"De todos que me beijaram
De todos que me abraçaram
Já não lembro, nem sei
São tantos os que amaram
São tantos os que amei
Mas tu - que rude contraste
Tu que jamais me beijaste
Tu que jamais abracei
Só tu neste alma ficaste
De todos os que eu amei."

sábado, 1 de agosto de 2009

Fear

ATENÇÃO: Caso aches confusa, não se assuste ou se preocupe,
é assim que estou me sentindo hoje.

Acordar que tive eu - infelizmente ou felizmente se sei não -, onde bonito sonho um de passaram não, personagens seus como assim, mais muito e, isso Tudo .ajudei os sempre que eu - mais procuraram me época naquela fiz eu que amigos os Nem .momentos desses parte fizeram que músicas das, "tive" eu que amigos Dos. calor e frio, chuva e sol de dias dos lembranças as apenas Ficaram ."feliz ficar a tende a gente, sol de dias os como Assim .melancolia a tende, coisas as repensar a tende gente a, cinzas dias Nos (...). endurecido, calos de cheio fica ele, vezes muitas machucado é ele Quando... coraçãozinho teu do Cuida .arrepender te vai não Tu... fala te corpo teu o que o respeita, sente tu que o Respeita" :disse ela coisas outras Entre
.bem fez me, sempre como mas, "falei" que do "escutei" mais verdade Na .Réka pra heart my open, inevitavelmente, E .pensamentos meus longe pra levasse que nada encontrei não, distraíssem me que coisas por procurando, hoje de tarde da fim No
.sim eu era que sorrisos meus dos radiante mais e melhor o com respondi Eu ."deviam" não que o perguntar mim até vieram e curiosidade a controlar conseguiram não pessoas Algumas
.dominou e - dominar me profissional o deixar precisava eu, momento naquele mas, gostaria não eu que terceiros de familiares recebi, convidados Como .elogios de cobriram me e trabalho meu com satisfeitos super sairam clientes Meus. certo que mais tudo deu, trabalho no, noite A
.felicidade tampouco e harmonia transmitem não, vista de ponto (desconsiderado) meu no, que imagens as foram surpresa tamanha de pegou me que o, - pior ou igual estava vez outra da - surpreendeu me não casa aquela habita que vida nova da característica bagunça A
.costume de como atenciosa e carinhosa foi mas, visita a com surpresa ficou Eia a e, - gordas mais vez cada estão - costume de como festa fizeram cadelas As. pior menos parte a foi, jeito meu o e cara minha a tem nada mais que perceber e casa naquela Entrar. passado do A. direção única uma, rumo único um seguia pensamento meu, dia o durante proporcionou me trabalho meu que correria a toda de Apesar. medo tenho que descobri Ontem.

P.S.: Leia de baixo para cima
Beijo beijo