terça-feira, 29 de novembro de 2011

Meu coraçãozinho tá tão apertado!!! Mas muito apertado!!!
Por aqui eu percebo tudo tão confuso que eu já não sei mais o que pensar, o que eu sinto ou como devo agir. Me sinto, basicamente, no meio do fogo cruzado onde eu não sei pra que lado correr ou a quem pedir ajuda.
É estranho, porque eu (acho que) ja tomei minha decisão e, como diz minha avó, "Quando um não quer dois não brigam". Mas eu sinto tanta falta das coisas que eu achei que tinha, dos sonhos que eu achei que sonhava e acho que esse é o pior tipo de saudade: das coisas que a gente não teve. Sinto falta do toque, do olhar, do carinho, mas nada mais era (e acho que nunca será) como no início... Ahhh, o início! Momento aquele em que tudo é lindo, tu é perfeito e nos da a falsa esperança de que nada pode ser maior que aqueles momentos. Mas muitas coisas podem ser maiores, umas boas outras nem tanto, mas ainda assim maiores.
Queria tanto poder dizer tantas coisas, fazer outras muitas, mas eu não consigo. Da minha boca não sai mais nada, porque eu disse tantas vezes que parece que nunca disse nada. Nos meus ouvidos reinam apenas os últimos três desejos e isso sim me maltrata!
Agora, me resta só continuar andando em frente e correr atrás das coisas que eu quero e que eu preciso. Que aquelas que eu julguei não serem mais capazes de passear pelo meu rosto, sigam seu rumo logo, me deixando em paz e tirando esse aperto do meu peito!


"Que o medo que eu tenho, não me impeça de ver o que eu anseio!"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desabafo

Durante treze anos eu vivi intensamente os três dias mais esperados do ano. Coloquei a mão na massa, passei noites sem dormir, superei meus limites físicos e psicológicos. Alimentei por oito anos um amor que eu achei não acabaria nunca; conheci pessoas que acreditei estarem comigo sempre, do meu lado pra tudo; pensei que nunca me decepcionaria e que esse amor jamais me daria as costas. Hoje eu percebo o quanto eu me enganei. A sensação de sentir-me completamente estranha àquilo que um dia foi meu, que fez parte da minha vida por tanto tempo é indescritível. É um misto de sentimentos que te leva da raiva à saudade e te deixa completamente sem rumo, sem direção, sem chão.
Não sentir-me mais a vontade em meio àquilo que eu ajudei a construir me destrói; Saber que algumas pessoas que, antes estavam comigo e, da noite pro dia estão contra mim, por um motivo por mim desconhecido, me fere. Pessoas manipuladoras são como monstros!
Eu segui conselhos das mais diferentes pessoas, deixei de lado meu orgulho que nunca me deu nada, pra ir atrás de quem eu acreditava, de quem eu achei que não me daria as costas, de quem eu acreditava que me estenderia a mão sempre que eu precisasse, que me daria colo toda vez que eu chorasse, mas eu me enganei. E cada vez que o engano fez-se presente, pude sentir as vezes em que me apunhalava, em que me rebaixava aos demais, porque tu, como amiga que dizia ser, não tinha a obrigação de me defender quando eu não estivesse presente, o que me entristece é saber que tu me expos de forma negativa como os demais.
Abandonar o que fez parte da minha história há treze anos me dói, mas me machuca ainda mais desistir dos último oito anos, desistir daquilo que eu achei que seria pra sempre, mas o "pra sempre, sempre acaba"! Porque eu não tenho que te pedir desculpas pelas coisas que tu me disse e que tu me fez, até porque eu não faço nada pra te agradar, e mesmo que eu faça alguma coisa, como tu disseste, nada do que eu faça te agradará!
Lavo minhas mãos e minha alma!