segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A minha falta de atitude - ou o excesso dela - me fez perder o sono. O será que é medo de que possa vir a dar certo? Minha cabeça fervilha com a infinidade de coisas que eu penso a respeito, que eu tenho vontade de fazer e de dizer, mas eu tenho medo - essa é a verdade.
Acho que, de certa forma, a minha "independência" assusta, afeta, repele porque, querendo ou não, aceitando ou não eu sou alguém livre - em todos os aspectos e isso pode, sim, causar medo. A minha personalidade forte e meu gênio assustam e isso é inegável.
Acho que isso são características minhas bem marcantes, no entanto, me incomodam um pouco passar sem a aparência de turrona, de durona porque eu também choro, também necessito de atenção e carinho, também gosto de ser mimada. E, dias atrás, me peguei pensando: Será que eu, composta por toda essa 'armadura', sou capaz, sou merecedora de alguém de verdade?! (Gente de mentira tem aos montes!!!)
Deixei de ser adepta a Filosofia Gabriela de vida - "eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim,Gabrieeeeela!" - e acho que algumas coisas merecem ser revistas, mas sem que eu perca a minha essência - de quem fala besteira, fala alto, ri alto e tudo mais - , mas acho que (mais) algumas mudanças são necessárias.
Se isso vai ser lido por quem eu gostaria é ter o efeito que eu gostaria? É bastante provável que não. Também, se chegar a ler eu nunca vou saber mesmo... Mas eu queria que desse certo. Eu queria os últimos vinte dias de 2011, queria poder acreditar que o que foi dito poderia ser verdade. Queria que, depois de tanto tempo e de tantas coisas terem mudado, que tu te permitisse, que te deixasse viver sem perder o foco, mas que ainda assim te permitisse.
Eu não estou triste, de verdade. Eu estou confusa, sem saber como agir... Um misto intenso e frenético de sentimentos, divididos entre razão e emoção!
Mas, se daria certo?! Disso eu não teria dúvidas!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Será?!

Acho que, depois de um tempo tentando aprender que o que não me faz feliz não me serve (apesar de parecer meio óbvio, as coisas não aconteciam de forma tão obvia assim), temo ter me tornado radical demais.
Será que tornei-me orgulhosa ou turrona demais para aceitar que nem todos são iguais a mim?! Nem todos são decididos como eu para algumas questões e tão frágeis para outras?! Quando penso nisso sinto medo de, de repente, ter desistido tão cedo no entanto, me apego a idéia de que, pode até ter terminado cedo (o que nem havia começado), mas com toda a certeza fui poupada de situações e momentos que não quero mais pra mim.
Eu queria continuar, é verdade! Tu parecia ter um gosto, uma cor, um aroma diferente naquela companhia, e o melhor de tudo é que parecia ser verdadeiramente recíproco (como em todas as outras vezes), mas as coisas não tiveram o final que eu gostaria, por mais que eu venha a julgar esta ser a pessoa certa! Acontece! Já aconteceu tantas vezes, por quê não aconteceria novamente?!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Meu coraçãozinho tá tão apertado!!! Mas muito apertado!!!
Por aqui eu percebo tudo tão confuso que eu já não sei mais o que pensar, o que eu sinto ou como devo agir. Me sinto, basicamente, no meio do fogo cruzado onde eu não sei pra que lado correr ou a quem pedir ajuda.
É estranho, porque eu (acho que) ja tomei minha decisão e, como diz minha avó, "Quando um não quer dois não brigam". Mas eu sinto tanta falta das coisas que eu achei que tinha, dos sonhos que eu achei que sonhava e acho que esse é o pior tipo de saudade: das coisas que a gente não teve. Sinto falta do toque, do olhar, do carinho, mas nada mais era (e acho que nunca será) como no início... Ahhh, o início! Momento aquele em que tudo é lindo, tu é perfeito e nos da a falsa esperança de que nada pode ser maior que aqueles momentos. Mas muitas coisas podem ser maiores, umas boas outras nem tanto, mas ainda assim maiores.
Queria tanto poder dizer tantas coisas, fazer outras muitas, mas eu não consigo. Da minha boca não sai mais nada, porque eu disse tantas vezes que parece que nunca disse nada. Nos meus ouvidos reinam apenas os últimos três desejos e isso sim me maltrata!
Agora, me resta só continuar andando em frente e correr atrás das coisas que eu quero e que eu preciso. Que aquelas que eu julguei não serem mais capazes de passear pelo meu rosto, sigam seu rumo logo, me deixando em paz e tirando esse aperto do meu peito!


"Que o medo que eu tenho, não me impeça de ver o que eu anseio!"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desabafo

Durante treze anos eu vivi intensamente os três dias mais esperados do ano. Coloquei a mão na massa, passei noites sem dormir, superei meus limites físicos e psicológicos. Alimentei por oito anos um amor que eu achei não acabaria nunca; conheci pessoas que acreditei estarem comigo sempre, do meu lado pra tudo; pensei que nunca me decepcionaria e que esse amor jamais me daria as costas. Hoje eu percebo o quanto eu me enganei. A sensação de sentir-me completamente estranha àquilo que um dia foi meu, que fez parte da minha vida por tanto tempo é indescritível. É um misto de sentimentos que te leva da raiva à saudade e te deixa completamente sem rumo, sem direção, sem chão.
Não sentir-me mais a vontade em meio àquilo que eu ajudei a construir me destrói; Saber que algumas pessoas que, antes estavam comigo e, da noite pro dia estão contra mim, por um motivo por mim desconhecido, me fere. Pessoas manipuladoras são como monstros!
Eu segui conselhos das mais diferentes pessoas, deixei de lado meu orgulho que nunca me deu nada, pra ir atrás de quem eu acreditava, de quem eu achei que não me daria as costas, de quem eu acreditava que me estenderia a mão sempre que eu precisasse, que me daria colo toda vez que eu chorasse, mas eu me enganei. E cada vez que o engano fez-se presente, pude sentir as vezes em que me apunhalava, em que me rebaixava aos demais, porque tu, como amiga que dizia ser, não tinha a obrigação de me defender quando eu não estivesse presente, o que me entristece é saber que tu me expos de forma negativa como os demais.
Abandonar o que fez parte da minha história há treze anos me dói, mas me machuca ainda mais desistir dos último oito anos, desistir daquilo que eu achei que seria pra sempre, mas o "pra sempre, sempre acaba"! Porque eu não tenho que te pedir desculpas pelas coisas que tu me disse e que tu me fez, até porque eu não faço nada pra te agradar, e mesmo que eu faça alguma coisa, como tu disseste, nada do que eu faça te agradará!
Lavo minhas mãos e minha alma!

sábado, 30 de julho de 2011

Um lugar aonde eu (não) vivo

A cidade que eu vivo tornou-se um lugar totalmente estranho. Gravataí ocupa as páginas dos jornais e as matérias dos telejornais com noticias que me envergonham. São denuncias de corrupção, nepotismo, calunia, gente sem ter o que fazer e culpando o governo por coisas que nem sabemos se é ou não verdade. 
Nunca fui uma pessoa ligada a política, muito pelo contrário, eu detesto política e nunca curti fazer campanha quando trabalhava na prefeitura. Me custava muito convencer as pessoas de coisas que nem eu acreditava. 
Do jeito que as coisas andam nesse país, onde hoje os políticos querem se eleger para conseguir dinheiro as custas dos eleitores e não para dar uma vida melhor pra população, ver Gravataí sendo noticia em função da falta de vergonha na cara de tanta gente, me deixa envergonhada de ser Gravataiense.
Eu realmente não sei até que ponto todo esse mar de acusações é verdade, até que ponto é invenção de um bando de gente que não tem o que fazer. A única coisa que eu sei é que tem gente que merece se dando mal e MUITA gente que não merece se dando mais mal ainda. O pior de tudo isso são os respingos. Sim, porque sobra até pra quem não tem nada a ver com toda a sujeira (e eu falo sujeira de modo geral, não de casos específicos) e acaba pagando pelos erros dos outros.
Eu não to do lado de ninguém, não defendendo ninguém. Estou apenas defendendo meu ponto de vista que é: se realmente existem culpados que eles sofram as consequências de seus atos, sozinhos. Que não levem consigo pessoas inocentes que, na tentativa de fazerem um trabalho honesto, caíram de gaiato numa história que não é sua; Que aprendam, de uma forma ou de outra, a serem honestos, a terem carater e a terem educação porque essas três coisas (e mais umas outras) não são coisas que possamos adquirir, elas nascem conosco e simplesmente temos ou não.
E que tem muita batata assando ai, tem!!! Acho melhor cada um cuidar do seu rabo, hein! #FicaDica