terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Happy New Year

"...Brother and Sister
together we'll make it trough
Someday a spirit will take you..."

Desta vez serei breve. A mensagem que segue abaixo já é uma velha conhecida de todos, mas sempre vale a pena revê-la, pois sempre temos uma nova visão do que ela realmente quer nos passar - pelo menos eu sou assim. Desejo a todos um 2009 cheio de realização, felicidade, paz, amor, humildade, respeito, sabedoria, inteligencia e, como já desejado anteriormente, CALMA!

É isso ai!! Ano que vem estarei de volta...

"Nunca deixem de usar o Filtro Solar. Seu eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: usem Filtro Solar! Os beneficios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência. Já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiencia errante. Mas agora eu vou compartilhas esses conselhos com vocês...
Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas pode crer que daqui a vinte anos você vai evocar suas fotos, e perceber de uma jeito que você nem desconfia hoje em dia, quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente. E como você realmente estava com tudo em cima.
Você não está gordo ou gorda... Não se preocupe com o futuro. Ou, então, preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quandto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto franco às 4 da tarde de uma terça-feira modorrenta. Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.
Cante!
Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano. Use fio dental.
Não perca tempo com inveja, às vezes se está por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e, no fim é só você contra você mesmo. Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine.
Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos.
Estique-se.
Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço, ainda não sabem.
Tome bastante de cálcio. Seja cuidados com os joelhos. Você vai precisar deles.
Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.
Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim para todo mundo. Desfrute de seu corpo, use-o de toda maneira que puder, mesmo!!! Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.
Dance!
Mesmo que não tenha aonde além de seu prórpio quarto. Lei as instruções mesmo que não vá segui-las depois. Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio.
Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos, eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distancias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.
More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.
Viaje!
Aceite certas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhever. E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes, e as crianças respeitavam os mais velhos. Respeite os mais velhos!! E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada. Talvez você case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois de repente pode acabar. Não mexa demais nos cabelos se não quando você chegar aos 40 vai aparentar 85. Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale."

F U I !!!!!

"...And guide you there
I know you're be hurting
But I've been waiting to be there for you
And I'll be there just helping you out
Whener I can..."

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

N.A.T.A.L

"...Então é Natal..."
Final de semana que antecede o Natal. Compras. Presentes. Pacotes. Gastos. Sacolas. Este é o real espirito de Natal. Aiiiiii que calooooorrr... Comprei os presentes da familia, das gurias, as coisas do chá de panela da Chefa. A noite, no Hotel, lendo a Zero Hora, O Caderno Donna - sim, lá vem a Martha Medeiros novamente -, após ter dado uma passada pelo Bolg da Tamara, me dei conta que o Natal ta ai né gente. E o que eu pedirei neste ano? Na crônica da Martha, indica a mandarmos um cartão para nós mesmos nos desejando calma (é, realmente to precisando). A Tamara deseja à ela mesma menos doenças graves, menos fome, menos inveja, menos violencia... E o que eu quero pra mim??? Minha me perguntou o que eu quero de presente e eu nao tenho o que pedir, sinceramente.Tomando café de tarde com a mãe, olhando as maravilhosas propagandas do Zaffari, começamos a conversar sobre o Natal, e cheguei a conclusão, após relembrar os últimos três ou quatro anos, que o Natal perde a graça depois que a gente começar a ficar mais velha. As correrias das crianças de um lado pro outro, a entrega dos presentes, a ceia, o prórpio espirito de Natal perde a graça. Mas é claro que isso é uma opinião unica e exclusivamente minha.E pra mim, todo esse "protocolo natalino" perdeu a graça. Não pelo fato de nao ganhar mais presentes, nem ligo mais pra isso, mas pelo fato de que hoje as pessoas precisam de coisas mais importantes do que, de repente, o Natal. Elas precisam de saúde, de amor, algumas de amigos, outras de alguém pra amar ou que as ame. Precisam de humildade, de coragem, de paz e, principalmente, de calma pra correr atrás de tudo isso. Então, neste Natal eu desejo calma a todos - além de todas aquelas outras coisas básicas. Calma para alcançar um objetivo. Calma para realizar um sonho. Calma para amar. Calma para esperar a pessoa amada. Calma no trabalho e calma consigo mesmos. CALMA!!! Assim, respondendo a pergunta da Tamara, eu desejo, eu quero calma pra mim e pra todo mundo!!!

E tu, o que tu queres de Natal???

"...Então bom Natal,
E Ano Novo também.
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem..."

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

...::feelings...memories::...

"...Cada palavra que falei, lembra uma história
Que eu nem mesmo sei.
Mas como o vento, vem tão depressa..."
Num domingo desses na casa da , estava lendo a Zero Hora, mais exatamente o Segundo Caderno, quando uma crônica da Marta Medeiros me chamou atenção. Falava ela alguma coisa relacionada à lembranças, não me lembro bem. Mas depois deste dia, mais exatamente ontem, quando um turbilhão de coisas passaram - e ainda estão passando - pela minha cabeça, é que me apeguei as minhas lembranças e aos registros delas.
Lembrei das coisas de guria - não que hoje eu seja uma velha, mas lembrei dos meus quinze anos, por ai. Lembrei da viagem pra Tupaciretã com a Bárbara e das coisas que fizemos lá. Nossa! A festa que fizemos no Absinto Bar, o cheiro do pão caseiro de manhã cedo, o cheiro do mato, o barulho do trem passando perto da casa da vó dela. A Yara dizendo "Bárbara TE levanta que a Mariana já ta de pé" (heheheh), o sotaque de interior carregado do pessoal de lá. Das ruas antigas, das arquiteturas antigas. Nossa, saudades! Achei estas fotos perdidas nas inumeras pastas que armazenam imagens no meu computador.
Lembrei do Vini, amigo de Tupã, que veio passar um verão aqui para irmos ao Planeta, que sarro. Me perdi de todos eles (mana, Bárbara, Ana e Cristiano) no meio de um milhão de pessoas. QUE PÂNICO!!! Cuidei do Vini com febre na praia, tiramos muitas fotos, também encontradas nas pastas.O verão que passei com a Bárbara na casa da Dona Oliva em Capão, o "aniversário da Aline" na praia, o carro atolado na beira da praia, o pneu furado... "Estamos molhadas porquenos atiraram na piscina. O 'pai' da Aline disse que estava nos trazendo!!!"...hahahahah... Saudades! A gente se divertia!!!!
Foi revendo essas fotos que deu saudades de alguns momentos... A viagem de Tupã, a viagem pra Ilha do Mel, a Noite do Pijama das meninas, as pagodeiras no Taipei, o Carnaval em Passo Fundo... E, por mais incrivel que possa ser, me deu saudades da Cuca. Sei lá porquê.
Mas, com certeza, o que me fez pensar nisso tudo foi a morte do Maninho... Gente, um menino da minha idade, morreu afogado em conseqüência de um problema cardiaco que ele tinha. Isso sim me abalou muito, de verdade. E parei pra pensar na dor que as pessoas que conviveram com ele (eu o conhecia de vista, da saída do colégio), da falta que ele vai fazer - e com certeza ja ta fazendo - e me coloquei no lugar das pessoas que, assim como eu, ainda não acreditam que o cara morreu. Pensei e, consequentemente chorei, se um dia - Deus me livre - eu chego a perder um amigo. Nossa, acho que me desmonto chorando. E, em meio a essa nostalgia pensei na Vó Eva e no Vô Carlinho - mesmo não querendo, cedo ou tarde ele "vão embora" - e me da muita vontade de chorar, e a mesma reação surge quando penso nos meus pais... na Mana... e, não sei o que seria de mim sem uma destas cinco pessoas, ou até mesmo sem as cinco ao mesmo tempo. Possivelmente iria querer "ir embora" com eles. Lembro do Feijão que perdeu o pai a menos de um mês, lembro do Tio Frank, do Vô Titi... e é em meio a essas lembranças que veem os registros, as fotos. Ainda bem, porque se dependencemos de nossa memória pra sempre, certamente ja não nos lembrariamos de grande parte das coisas que fizemos em nossas vidas, como eu já não lembrava de tantas coisas, como a minha infância, minha adolescencia, a viagem pra Tupã, pra Ilha... e tantas outras.
...::Enfim, recordar é viver!!!::...
"...Foi pouco tempo, mas valeu.
Vivi cada segundo.
Quero o tempo que passou..."

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

20 anos

"Nem por você, nem por ninguém eu me desfaço dos meus planos
Quero saber bem mais que o seus vinte e poucos anos..."
20 ANOS!!! Meus Deus!
O tempo passa! E rápido. Vinte anos, aparentemente pouca coisa... Quando olho certas coisas, ou certas pessoas e digo: "Gente eu to ficando velha" e as pessoas se surpreendem quando digo que tenho 'apenas' vinte anos. Mas, querendo ou não, eu to ficando velha sim. Os primeiros fios de cabelos brancos já começaram a nascer. Alguns fios das sombrancelhas já não crescem mais. Eu já sai da fase de crescimento (agora é só para os lados e para frente...heheheh...). Às vezes observo aqueles que são consideravelmente, alguns dois ou três anos mais novos que eu, fazendo coisas que, hoje, considero ridiculas. Mas, gente, eu já tive essa idade e, se duvidar, fiz pior que isso.
Neste vinte bem vividos anos de vida, posso dizer que tenho tudo. Uma família que, apesar das dificuldades, sempre esteve do meu lado, meu afilhado amado 'Henrique' que está a caminho, meus avós que, antes de qualquer coisa, são grandes exemplos pra mim. Alguns amigos que têm estado do meu lado já tem um tempo como a Marina, que conheço há uns bons cinco anos ou mais, a Cuca que ta comigo a pouco mais de um ano, mas que parece sempre ter estado ao meu lado ao longo destes vinte anos.
Posso dizer, também, que são vinte anos de saudades. Sim, saudades, pois dizem que "a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena". Sinto saudades de passar as tardes na casa da Vó Eva comendo pão de açucrinha e olhando desenho deitada debaixo da mesa de centro da sala; de ir pra chácara aos domingo de manhã cedo com o Vô Titi de carroça, de plantar feijão debaixo de um sol forte, de correr de medo dos porcos gritando... Saudades de brincar de casinha com a Rafaela que, por sinal ta uma moça linda, maior que eu já. Saudades de andar no buggie do Lucas, saudades de brincar de salão de beleza e de escritório com a Mana. Saudades de fazer cabaninha no quarto da Ana Cláudia, durante as inumeras vezes em que dormi na casa dela. Saudades de jogar volei e taco na rua com os guris. Saudades do colégio. Das besteiras ditas durante as aula, da bagunça que disperdisava 80% das aulas, das colas passadas pelo celular e escritas atrás das calculadoras durante as provas de física e matemática. Saudades até dos sermões diárias do Antônio Carlos, saudade das conversas, das avacalhações do Adal e do Juba. Saudades dos meus fedores, do Mumu, da Fran, da Cassi, da Telma, da Dine, da Drika, do Léo... Saudades da Ilha. Saudades dos verões, das festas, das músicas, dos lugares, do primeiro pileque, dos amores. Saudades de todos aqueles que amei, nem que tenha sido por um brevíssimo instante, mas todos eles me marcaram de alguma forma. "...Foram tantos os que me amaram, foram tantos os que eu amei. Mas tu, que rude contraste, tu que jamais me beijaste, só tu nesta alma ficaste, de todos os que eu amei...". Saudades do primeiro beijo. Do dia em que consegui andar de bicicleta sozinha. Do dia em que fui, pela primeira vez, sozinha para a escola. Do dia que aprendi a dirigir. Saudades, também, dos que já se foram. Me lembro como se fosse hoje as palavras doces do Tio Frank, quando nos falamos pela última vez: "Come teu mousse minha filha, come.", ele adorava os meus quadros. Saudades do Molina dizendo "Vem cá pintinho" com aquele carregado sotaque espanhol dele. Saudade de descer a lomba da rua em carrinho de rolimã com a Ana Cláudia e o Ulisses, das festinhas de Natal da rua feita com os vizinhos. "Oh que saudades que tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais." Saudades da minha inocência, da minha ingenuidade, de fazer as coisas sem pensar nas consequencias, achando que meus atos nunca iam dar em nada, e se desse dava bem pouquinho (hehehe...) Adolescente inconsequente, mas sempre com a cabeça no lugar (as vezes até demais)
Tenho saudades até das coisas que eu não tive, das angustias que surgiam no meu peito sem hora, nem local. das vontades subitas de chorar e querer sumir, me esconder.
Mas é isso ai. 20 anos. Duas décadas. Tantas e tandas saudades.
Uma mordida de cachorro, uma cicatriz na perna por causa de um tombo de bicicleta, outra cicatriz na perna por ralar o joelho no asfalto descendo lomba em carrinho de rolimã, quatro cicatrizes nas costas por conta de sinais que tirei, uma cicatriz no umbigo por causa de um piercing repentino depois da aula... Marcas da vida. Registros da minha existência, das minhas experiências. Sem tatuagens (por enquanto), sem vícios não-saudaveis.
Parabéns. Mais felicidades, mais sucesso e mais tudo de bom pra mim. SEMPRE!!!
"...Parabéns pra você, nesta data querida
Muitas felicidades, muitos anos de vida..."

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Frases brilhantes na sexta-feira

"A idiotice é vital..."

Olha!!! Tem vezes em que os dias são extremamente parados, devagar, em que nada que tenha graça acontece. Mas tem também, àqueles em que damos risadas a dia todo. E esta sexta-feira, 21.11.08, foi um desses dias. Segue para divertimento de todos as "frases brilhantes de sexta feira".

H: Por favor, moço eu precisava de um termometro, vocês teriam para me emprestar?
L: Olha Senhor, provavelmente eu não sei onde ele se encontra!!!
(hahahahahah...)

M: Pois não moça, e qual seria o formato da sala???
C: O formato da sala pode ser quadrada mesmo!!!
(shaushaushauhsus...)

V: Mas, me diga uma coisa: "ontem" se escreve com "h"????
R: !!!! Não, não é só porque se escreve "hoje" com "h" que "ontem" também tem que ser...
(Huashaushaushauhsuhu..)

L: Mas se um dia você se sentir um inútil, fracassado, desmotivado.... Lembre-se que um dia vocês foi o espermatozóide mais bem sucedido da turma!!!
R: É dura, mas é laranja. Já dizia uma véia chupando uma boxa!!!
(huahsaushaushausu...)

P: Mas onde tu está?
C: No helicóptero!
P: Sim, mas aonde?
C: No céu seu idiota!!!
(Haushaushauhsushau...)

V: Por favor, como se escreve ANALICE??
M: Análise?
V: Sim, ANALICE!
M: Me diga a frase, por favor.
V: Quero mandar fazer a ANALICE da água. E quero saber se é com "C", um ou dois "S"?!
M: Ahhhhh, análiSe. É com um "S" só!!!!
(haushausahusuahsuau...)

Então!

Quanto mais a vaca pula, mais afunda a grama. Já dizia uma véia embaixo de um burro!!!

Voltaremos...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

:: Leve a vida simplesmente ::

"Conhecer a mim mesma dentro de mim comigo mesma"

Foi mais ou menos a partir daí que começou meu final de semana. Descobri, nestes dois dias, coisas que até então não tinha me dado conta. Descobri meus vicios e parei para análisá-los e, dentro dessa análise, cheguei a conclusão que, definitivamente, não saberia viver de outra forma senão assim.
Seria eu tão dedicada ao meu trabalho se ele fosse em outro lugar, fazendo outra coisa, com outras pessoas, numa rotina extremamente diferente? Acredito (tenho certeza) que não. Já tive essa experiencia há três anos atrás e nunca fui tão feliz profissionalmente quanto agora. Posso dizer com toda a certeza que, apesar de todo o stress que rola, não seria tão realizada quanto agora. Não teria graça/prazer atender o telefone, se não fosse o MEU telefone. Não teria graça responder e-mails se não fosse os MEUS e-mail. Não teria graça conversar com clientes se não fossem os MEUS clientes. Não teria graça trabalhar com pessoas se não fossem AQUELAS pessoas. Se fosse diferente não teria graça.
Simplesmente amo gincanas que vivo isto, intensamente, há dez anos. Hoje digo que gincana pra mim se não for na Mucho Locos, não tem graça. Passar a noite acordada resolvendo (ou pelo menos tentando) tarefas, se não for no QG da Mucho Locos não tem graça. Passar um final de semana em Rolante, completamente no meio do mato, se não for pela Mucho Locos não tem graça. Entrar mato a dentro, me sujar por inteira de lama, se não for pela Mucho Locos não tem graça. As risadas, as pessoas que conheci, os amigos que fiz, os momentos inesquecíveis que passei, as aventuras que vivenciei, se não fosse pela Mucho Locos, não teria graça.
Nunca tinha ido ao jogo do meu time, e posso dizer que a cada dia que passa amo mais e mais ser Gremista, porque os jogos sem a Van do Seu Airton, não tem graça. Os jogos sem a Cuca, a Ingrid e a Lua, não tem graça. Ir ao Olímpico e não "cantar pelo meu tricolor", não tem graça. Não me emocionar com a beleza de ver 45 mil pessoas cantando, num estádio lotado, a uma só voz, o Hino Rio Grandense no Olímpico, em outro lugar não teria tanta graça.

Passei um final de semana maravilhoso. Gastei R$30,00 em três dias. Mas fiz a minha parte para que meu trabalho desse certo. Dei muita risada com um povo Mucho Loco, cantei pro meu Tricolor. Fiquei sem voz. Cansada. Sem dormir. Mas valeu MUITO a pena.

E é assim que quero passar meus dias. Uns com mais "glamour", outros mais simples. Uns mais agitados, outros mais calmos. Uns com programas sofisticados, outros nem tanto... "Levo a vida simplesmente, porque a vida tá boa demais assim..."

"Vai Mucho Loco Brinca só mais um pouquinho Pula, canta, grita Festejando bem louquinho Da uma quebradinha E sobe devagar Quinze ano gincagensa Então vamos festejar. Los Mucho Locos é tri É tri de participar Mucho Locos é tri. Los Mucho Locos!!!"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eu fui, eu sou, eu serei...

"Cansei de ser moderno. Quero ser eterno"
É, então! Chega uma época da vida em que a gente cansa de determinadas coisas e passa a querer outras.
Eu, por exemplo, parei para pensar - sim, apesar das besteiras que eu digo, ainda consigo pensar um pouco - nas coisas, e até pessoas, que fizeram parte de mim por um certo tempo e, com o decorrer dos anos, não fazem mais. Por quê? Não tenho nem idéia.
Cansei daquela história de ter que comprar roupas de marca, pratas, tênis de marca, mochila de marca, óculos de sol de marca... essas futilidades que temos quando estamos estudando. Cansei daquelas pessoas que achavam que tinham "fama", achavam que eram melhores do qualquer outra pessoa, achavam que podiam mais do que os demais. Cansei das pessoas fúteis.
Cansei das festas, dos lugares, das comidas, das pessoas tradicionais. Cansei dos lugares fúteis.
Cansei da vida de adolescente que só queria aparecer para as pessoas. Cansei de ser àquela Mariana Schmidt braba, que brigava com todo mundo, que ditava - tentava - ordens à todos. Cansei das minhas futilidades.
Passei muito tempo dentro "dàquela" casca, me privando de coisas simples, me tornando rebelde por coisas idiotas, querendo que o mundo fosse como eu queria que ele fosse, ou invés de me tornor o que o mundo queria que eu fosse, e quem "ele" precisava.
Me tornei uma borboleta. Sim. Livre para desvender os mistérios do mundo, pra enfrentar de frente os meus desafios, realizar meus sonhos independente das coonsequencias, ser que eu realmente sou. Floreci. "Borboletiei".
Agora eu estou livre. Livre para trabalahr cada vez mais. Sonhar cada vez mais. Amar cada vez. Conhecer-me cada vez mais. Ser criança cada vez mais. Ser eu mesma cada vez mais.

"Não venha me falar de razão, não me cobre lógica, não me peça coerência, eu sou pura emoção, tenho razões e motivações próprias, me movimento por paixão. Essa é minha religião e minha ciência.
Não meça meus sentimentos, nem tente compará-los a nada, deles sei eu. Eu e meus fantasmas. Eu e meus medos. Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere, mas não me mata. Suas dúvidas me açoitam, mas não deixam cicatrizes.
Não exija prazos e datas, eu sou eternidade e atemporal. Não imponha condições, eu sou absolutamente incondicional. Não espere explicações, nãs as tenho, apenas aconteço sem hora, local ou ordem..."

Don't worry. Be happy....

sábado, 1 de novembro de 2008

Aula no mini auditório do Centro 03. Apitaço dos formandos de jornalismo no Centro 03. Às 19h30 se inicia o "espetáculo". Primeiro vem a chamada, após a "pesquisadora da UNICAMP" se pronuncia:
Tentem se concentrar, senão vão embora. A sala está barulhenta, o ar condicionado está estragado e não dá para ligar.
Mas a sala está fedendo a mofo.
Disse a fulana.
Bah, mas mataram um rato aqui atras.
Alega Beltrano e todos cairam na risada.
Lá fora o ensaio da escola de samba - maneira como a pesquisadora de referiu ao apitaço dos formandos - continua. Dentro do mini auditorio inicia-se a pesquia no Google sobre trash. A pesquisa, o assunto, ridículo mas, adiante.
Aie. Pega outro assunto!! Sugeriu a Siclana
Gente, blog não é fonte de pesquisa para trabalhos, mas o meu tem legitimação academica. Então, não pesquisem em blogs. Só no meu!. Argumentou a Professora Doutora Pesquisadora
da UNICAMP.
Ainda, não contente, Siclana tenta mais uma vez: Aie! Escolhe outro tema. Trasch é muito chato! Que tal o lixo que fica voando no espaço???
Professora trash. Aula trash!
Brincou um aluno.
Ela se identifica com esse assunto. Brincou, também, a Morena.
A maior parte da plateia estava insatisfeita com o assunto proposto:
Alguém vai usar esse assunto para os trabalhos? Questiona "alguém".
A gente vai ver um assunto, depois troca para mostrar à vocês como se pesquisa no Google. Respondeu a Professora.
Sim, mas não foi isso que eu perguntei. Algum grupo vai falar sobre trash? Questiona "alguém" novamente.
Sim, o grupo que vai falar sobre o Programa do Chaves que é um programa trash.
Em um mesmo instante, um grupo cantou: Que bonita a sua roupa/Que roupinha mucho louca/ Era tudo remendado/ Não vale nenhum centavo/ Mas agrada a quem olhar.
E a aula continua. Apanhando do PC, no Google, ela clica em um linck que deve mostrar um trabalho de muitas páginas. Começa a descer a barra de rolagem sem parar em nenhum ponto e diz:
No mundo dos projeto, esse site é muito interessante.
Siclana sussura ao ouvido de "alguém":
Mas ela não tá lendo nada. E "alguém responde:
Só os inteligentes podem ler!!!
O Chaves contagio a aula.
A aula estava insuportável. Mais do que nunca. Não foi possível ficar mais do que 38 minutos dentro daquele cubíclo acarpetado, com todos os vidros fechados e sem uma ventilação, ouvindo a maior quantidade de informções inúteis e a falta de preparo que uma pessoa pode apresentar.
Esse assunto é chato, eu sei! Diz a doutora
"Alguém", perdida em seus devaneios, pensa com seus botões:
A senhora que é chata, não o assunto.
Momento de desopilar os pensamentos, arejar as idéias, descontrais. Após conversas e risadas no Restaurante, ficou decidido que seria melhor assistir ao Segundo Tempo de besteiras da Doutora com Legitimação Academica. E Patati Patata.
Restou na memória dos presentes apenas alguns flashs da aula passada. Flashs esses que seguem abaixo e são de inteira autoria da Professora Doutora Pesquisadora da UNICAMP com Legitimação Academica.

"Minha tese tem 530 imagens. Eu quase me joguei pela janela literalmente quando eu descobri que tinha que referenciar todas elas."

"Noções citacionais, é um nome bonito para usar no trabalho."

"Falar sobre RP não é meu forte" (Ela simplesmente leu um resumo da Aline Augusto de Oliveira, começou a ler as definições de um RP dentro daquele trabalho).

Mostrando um trabalho, ela conta as referencias bibliograficas. E "Alguém" pensa: Vamos brincar de contar as referencias bibliograficas?1... 2... 3... 4......15!!! Quinze livros lidos, usados como referencia bibliográfia. UAUUUU!!!

"Análise Pirciana" Seria a Análise do Piercing????

"A se a minha roupa de baixo falasse a censura seria abaixo da linha da cintura" Vai saber o que passa na cabeça de uma pessoa que diz isso né?!


Dispensa comentários!!!!
Na próxima semana, mais um episódio do terror que é a minha aula de quarta-feira

sábado, 25 de outubro de 2008

"Quanto antes se fala, mais cedo se cura"

"...I hope you don't mind that I put down in words..."

“E desde então, sou porque tu és... E desde então és, sou e somos...E por amor Serei... Serás...Seremos...”

Em homenagem “àqueles dois” que cada dia tem um significado maior pra mim. Principalmente “ela” que num curto intervalo de tempo me proporcionou momentos inesquecíveis, com pessoas insubstituíveis.
E depois que as coisas passam e coloco os pensamentos no lugar é que eu me lembro das palavras da Fê: “Se Deus ta te tirando isso agora, é pra te dar algo melhor na frente. Deus está reservando algo melhor pra ti” Sábias palavras as da Piri. E, de repente hoje, depois do tempo que se passou desde então, eu talvez entenda o que a Fê me disse, mas não aceite agora. Porém, uma coisa é certa: “Nada é por acaso, tudo é questão de merecimento”, e se não deu certo agora, talvez por “termos nos conhecido na época errada”, daqui um tempo, depois que a poeira baixar, que as coisas estiverem em seus devidos lugares e a sombra do passado voltar a respeito de uma decisão tomada precipitadamente, ou no calor da hora, retorne à lembrança as risadas, os carinhos, os olhares, os toques, as brigas, as palhaçadas, ou até mesmo os momentos em que nada foi feito, mas de alguma forma – ou de alguma coisa – a saudade solicitará ter de volta a vaga sensação daquele momento e é obvio que de alguma forma ela se fará presente no presente – não com a mesma intensidade até porque feridas existem, mas o tempo se encarregará delas. Mas exatamente neste momento é necessário que cada um siga o seu caminho independente se a escolha foi certa ou errada, até porque se tivéssemos certeza de nossas escolhas estaríamos eternamente livres do arrependimento que corroe.
As coisas e pessoas vão e vem. O mundo gira, re-gira. As pessoas casam e se separam. A saudade vem e vai e isso é absolutamente normal, mas tenho certeza que quando isso acontecer poderei dizer
“que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.”
"...How wonderful life is while you're in the world..."

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Paro e penso. Logo, me sinto uma inútil

Em meio a aula de Iniciação ao Conhecimento Científico, percebi o quanto eu me sinto inútil frente a incoerência e falta de preparo de alguns professores da universidade.
Tendo em vista que esta atividade acadêmica visa o conhecimento do aluno referente aos trabalhos científicos, o que tenho visto em aula é uma grande palhaçada e percebendo que cerca de R$1.236,00 estão sendo colocados fora. Explicarei por quê: a aula de Iniciação tem como objetivo auxiliar, instruir, orientar o acadêmico quanto aos passos que devem ser seguidos para a execução dos trabalhos na universidade – citação, fichamento, resenha, comparação, etc. – justamente com as insuportávies normas da ABNT. Para que esta “cadeira” possa ser cursada, exigem-se alguns pré-requisitos básico – “cadeiras” obrigatórias – tais como: Teoria da Comunicação, História da Comunicação, Carreiras da Comunicação entre outras que tratam da evolução do homem, da escrita, enfim, da Comunicação como um todo.
No entanto, nesta grande porcaria de aula que ocupa cerca de quatro horas das minhas quartas-feiras durante todo um semestre, tem me revelado a grande falta de preparo, em destaque, da Professora (que se diz Doutora) de quarta-feira. Após o grande fiasco que foi a primeira parte do Grau A, a excelentíssima Professora Doutora (como eles gostam de se denominar assim) de Iniciação ao Conhecimento Cientifico começou a dar sua aula visando chamar nossa atenção para os erros de português. Eu, que quando quero sou bem desaforada, disse o seguinte à ela: “Professora, minha aula de português é na sexta-feira”. Ela não me respondeu absolutamente nada. Foi então que ela largou as seguintes pérolas: “As palavras ‘onde’ e ‘cujo’ são preposições e não podem ser usadas neste caso.” MEU DEUS!!!!! Quando ela disse isso, arregalei os olhos e processei a informação. Pensei com meus botões:
“Quais são mesmos as preposições? A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. CADÊ O ‘ONDE’ E O ‘CUJO’???? Assassinou o português."
E assim ela continuou: “
Gente eu já fiz a chamada, quem quiser sair pode sair, eu não sei os nomes de vocês, não vou dar falta”
Porém (mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto), a aula do dia tinha o propósito de começarmos o embasamento de um trabalho do Grau B, e ela larga uma aula que fala sobre René Descartes – assunto visto em Antropologia Filosófica -, a Comunicação entre os Macacos no tempo do Ariri e por ai vai. NADA A VER COM O TRABALHO!!!
Ta pra nascer alguém que goste tanto de falar merda, coisas erradas, e AME neologismos mais do que ela: “Há muito tempo atrás...” e “complexificando” foram as mais fortes (depois das novas preposições, é claro).
A essa altura da aula, longe de casa e de carona, só me restava rir, tamanho era o meu desespero.
Achei um sarro a breve conversa que se estabeleceu entre meus colegas, iniciada pelo AA: - Mas é muita falta do que fazer!!! A MM continua:
- Ela nasceu com dois neurônios só. E a EE completa:
- Essa mulher é louca. É uma doente. Como é que deixam isso dar aula??? Caimos todos na risada.
E nessas horas eu me pergunto: que excelente Relações Públicas eu serei. Olha a base que eu tenho. A louca sabe menos do que eu se duvidar e ainda pago +/- R$600,00 por mês pra ter um ensino precário, ridículo, completamente sem fundamento o que me deixa intensamente irritada e desgostosa!!!

Meus pais pagaram cerca de R$43.200,00 nos meus estudos (sempre escolas particulares) e durante os doze anos que passei na escola, ouvia dos meus professores e meus pais o quanto era importante estudar para ser alguém na vida. No Ensino Médio, ouvia, juntamente com meus colegas, que faculdade era coisa séria, não era a moleza do colégio, que tínhamos que ser esforçados, estudar muito para conseguir ingressar em um boa faculdade e ser um profissional competente, e, depois de tanto tempo é isso que eu vejo. Um ensino superior deficiente, carente de bons profissionais, de pessoas qualificadas.
Governantes, Diretores de Escola, Psicólogos – sei lá, seja quem for – pelo amor de Deus, escolham melhor àqueles que educarão nossas crianças, pois o mercado de trabalho e a sociedade estúpida em que vivemos escolhem os melhores, os mais qualificados. A educação neste país pede socorro!!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Até que ponto chega a ignorancia das pessoas?!

Ontem pela manhã tive (ou pelo menos era para ter tido) aula de inglês, mas acabei me revoltando com o povo que sempre chega atrasado (quando vão) e acabam atrapalhando a aula ou às vezes fazendo com que a mesma não aconteça. Mas, enfim, o assunto não é diretamente este... Como eu ia dizendo, me estressei com o povo, cheguei em casa, liguei o PC e chamei minha chefa no msn e disse à ela: "Oi chefa, como estão as coisas ai?? Ta muito corrido? Queria ir às 13h trabalhar porque tenho algumas coisas aqui pra arrumar e queria almoçar com a minha vó - comida de vó é a melhor. E ela, que é a melhoooooor, me deu folga naquele dia lindo que fez ontem. Beleza... "vou dormir a tarde toda", pensei com meus botões.
Conversa vai, conversa vem, as besteiras rolam pelo MSN quando ela me diz que simplesmente o Coordenador de Manutenção ia dar "um jeito" nas cadelas que estavam no pátio do nosso local de trabalho - nós sabiamos muito bem o "jeito" que ele ia dar com uma marretada na cabeça de cada uma delas. Fui tomada por um desespero tão grande, tão inesperado que quando ela disse isso, liguei de imediato para minha mãe e perguntei à ela se poderiamos pegar a cadela - uma vez que meu cachorro foi covardemente assassinado com estricnina - e a Preta (a cadela) é igual ao Tuck (meu falecido cachorro), ela conversa comigo - sim, eu falo com cachorros e supreendentemente eles me respondem - e a mãe, pra minha felicidade, disse que sim!
Imagina que ele disse pra Réka que já matou duas ninhadas de cachorrinhos com marretadas na cabeça?! Como é que tem coragem de fazer isso??? Eu não consigo nem matar uma barata!!!!
No final da tarde fui com o pai buscar a mãe no trabalho dela e na volta fomos buscar a Preta e levá-la para casa. No calor que tava ontem, eu e o Fábio andamos pelo terreno atras da Preta, e ela estava bem espalhada na sombra. O Fábio pegou-a no colo e colocou dentro do carro do pai, e ela foi rumo ao novo lar com a cara pra fora da janela e a lingua também pra fora (heheheheheh...).
Linda ela!!!

Mas o que mais me impressiona nessa história toda é realmente a ignorâcia das pessoas. Imagina que um velho de aproximadamente 70 anos - segundo reportagem da ZH da semana passada - pegou uma cadela, amarrou-a ao para-choque do fusca dele, e saiu arrastando a bichina pelo bairro na tentiva de matá-la. Pra quê tanta crueldade??? E se eu pegasse ele e amarrasse-o ao para-choque do meu carro e o arrasta-se pela cidade, porquê ele ta me enxendo o saco, todos achariam um absurdo, mas de certa forma o velho deria como se defender, mas e a pobre da Cadelinha????
E as marretadas do Coordenador de Manutenção???? Vou pegar uma marreta e dar na cabeça dele, segundo ele os cachorrinhos nem sentem nada, depois pergunto a ele qual a sensação e se realmente não dói!!!

Que gente ignorante!!!

Credo!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A verdade me libertará

"O que deixamos para trás nesta vida é a lembrança de quem fomos e do que fizemos. Uma marca, não mais do que isso. Eu aprendi muito. Tornei-me sábio. Mas será que fiz alguma diferença? Não saberia dizer. Pas a pas, se va luènh.
Vi o verde da primavera dar lugar ao dourado do verão, o cobre do outono dar lugar ao branco do inverno, enquanto eu, sentado, esperava a luz se esvanecer. Muitas e muitas vezes perguntei a mim mesmo: por quê? Se eu soubesse como seria viver em tamanha solidão, suportar, como única testemunha, o ciclo interminável de nascimento, vida e morte, o que eu teria feito?
Aläis, o fardo da minha solidão tornou-se prolongado demais para que eu possa suportar. Eu sobrevivi esta longa vida com um vazio no coração, um vazio que, ao longo dos anos, não parou de aumentar até se tornar maior que meu próprio coração.
Eu lutei para manter minhas promessas a você. Uma delas foi cumprida, a outra não. Pelo menos até agora. Já faz algum tempo que sinto você perto. Nossa hora está quase chegando de novo. Tudo aponta para isso. (Logo a caverna será aberta) Sinto a vontade disso à toda minha volta. E o livro, que durante tanto tempo repousou em segurança, também será encontrado.
Eu encontrei. Enfim. E me pergunto, se puser o livro em suas mãos, será que ela o reconhecerá? Estará sua lembrança escrita no sangue e nos ossos dela? Será que ela se lembrará de como a capa cintila e muda de cor? Se desatar sua tira e o abrir, tomando cuidado para não danificar o velino seco e quebradiço, será que se lembrará das plavras ecoando pelos séculos passados?
Rezo para que, à medida que meus longos dias se aproximam do fim, eu tenha, enfim, a oportunidade de consertar o que um dia estraguei, para que, enfim, conheça a verdade. A verdade me libertará."

Kate Mosse - Labirinto

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Não precisa ser para sempre, mas precisa ser até o fim

Certa vez em que eu vagava a refletir sobre as causas de algumas escolhas e as conseqüências de outras, me dei por conta que as escolhas que fiz e o rumo que dei a minha vida são resulados das escolhas de outras pessoas que, sem razão lógica ou motivos convincentes - pelo menos pra mim - me levaram a sofrer "metamorfoses ambulantes" na qual eu espero pelo próximo passo.
Mas após tantas evoluções, perdida em meio ao Fratello - lancheria da Unisinos - nos meus 'devaneios lógicos' recordei-me de uma carta que minha mãe me escreveu - na verdade uma mensagem - visando incentivar-me frente a uma fase complicada onde me acovardava, desistia das minhas ambições em função de decisões tomadas por terceiros que pouco se importavam com a minha real saúde de espirito - caso você não tenha notado isso é porque fisicamente estava bem, mas aqueles que realmente me conhecem, ao me verem sorrindo, não sorriram comigo, mas me deram o ombro para que eu pudesse chorar - , são palavras por alguns já conhecidas, mas não se aplica apenas aos males do coração, mas aos males daqueles que não vão até o fim e se acovardam frente ao primeiro obstáculo.

Bom, lá vai...

" 'Para sempre', em minha opinião, é nada mais nada menos que um dia depois do outro. Ou seja, é construção. Em principio não existe. Mas basta que façamos a mesma escolha sucessivamente e teremos construído o 'para sempre'.
O que quero dizer é que o 'sempre' não é magia nem tampouco um tempo que pré-exista. Ele é conseqüência. Nada mais que conseqüência de uma sucessão de dias, vividos minuto por minuto.
Quanto ao amor, tem gente que acredita que só é de verdade se durar 'até que a morte os separe'. Outras, como o grande Vinícius de Moraes poetizou, apostam no 'que seja eterno enquanto dure'.
Eu, neste caso, admiro a coragem de quem vai até o fim, de quem se entrega inteiramente ao que sente, de quem se permite viver aquilo que seu coração pede até que todas as chamas se apaguem. Mais do que isso: até que as brasas esfriem e - depois de todas as tentativas - nada mais possa ser resgatado do fogo que um dia ardeu.
Claro que não estou defendendo a constância indefinida de atitudes desequilibradas, exageros desnecessários ou situações destrutivas. Mas concordo plenamente com o que está escrito no comovente 'Quase', de Sarah Westphal (muitas vezes atribuido a Luiz Fernando Veríssimo):
'...Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar a alma. Um romance cujo fim é instântaneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar...'
Porque de corações partidos por causa de um amor vivido pela metade as ruas estão cheias. Assim como de almas que perambulam feito pontos-de-interrogação, a se questionar o que mais poderiam ter feito para que o outro também estivesse presente, para que não fugisse tão furtivamente, tão covardemente, tão sordidamente.
Então, questione-se: o coração ainda acelera quando o outro se aproxima? O peito ainda dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite? Não chegou ao fim! Não acabou.
Sei que, em alguns casos, motivos de força maior impedem um amor de ser vivido (e dái a separação pode ser sinal de maturidade), mas na maioria das vezes o que afasta dois corações é muito mais intolerância, ilusões ou auto-defesas tolas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.
O outro não quer? Desisitiu? Acovardou-se? Ok! Por mais imbecil que seja, é um direito dele. Esteja certo de que você fez o que estava ao seu alcance e depois...bem, depois recolha-se e pondere: 'pros amores impossíveis tempo.'
Tempo em que você terminará descobrindo que a vida tem seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que - no final das contas - feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim!"

terça-feira, 14 de outubro de 2008

É Proibido

"É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual."

Pablo Neruda