terça-feira, 30 de junho de 2009

So, now I'm a bad girl


Na última sexta foi um dia corrido, trabalhei muito, conversei muito com a Réka e, consequentemente, refleti sobre mim mesma. Aos poucos tenho mostrado à alguns o quanto eu sou superior e muito melhor do que as fofocas que falam e tudo está acontecendo sem eu ter que passar por cima de outros nem humilhar ninguém - ao contrário desses.
E na conversa com a Réka, chegamos a conclusão de que eu sou boa demais para as pessoas, porque eu penso primeiro nos outros, no bem dos outros, no que é melhor para os outros e acabo esquecendo de mim. No meio de toda essa conversa, relembramos um caso recente que eu não havia me dado conta de alguns detalhes, dizia a Réka relembrando determinada conversa com um terceiro: "Se tu tivesse parado para ler as coisas que a Mari escreve tu ia ver duas coisas: primeiro, ela não fez aquilo de propósito nem pra prejudicar ninguém, e segundo se tu realmente lesse o que ela escreve não teria tratado ela de tal forma, porquê ela realmente gosta de ti, tem um carinho muito grande por ti." Essas palavras da Réka me fizeram pensar em muitas coisas e me deu uma certa vontade de chorar.
No meio da nossa reflexão filosófica a respeito da amizade, nos demos conta de alguns pequenos detalhes como, por exemplo, se as pessoas que amamos, que gostamos realmente fossem nossos amigos e tivessem conhecimento da intensidade e do quão verdadeiro são esses sentimentos, jamais teriam conosco tais atitudes. Juntas concluimos que para uma amizade ser verdadeira, os amigos não precisam se encontrar todos os dias, tampouco se falar todos os dias, mas sentir constantemente a presença do outro no dia-a-dia. Como, ouvir uma música e lembrar de um determinado momento, e num gesto subito te ligar e dizer: "Te lembra daquele dia em que...". Ou, num momento em que tudo o que tu precisa é um simples abraço, sem nem precisar pedir e tampouco falar nada, mas infelizmente, em determinados casos, isso não acontece.
"Mari, eu vejo em ti muito de mim quando eu tinha a tua idade. Toda essa vontade de querer mudar o mundo e ajudar a todos. E eu quero ser pra ti o que, na época, eu não tive: alguém pra me dar uma sacudida e dizer 'PARA!! Baixa a tua bola!'"
E ela é assim pra mim: tudo o que ela tem que me falar, seja bom ou ruim, ela fala mesmo, na lata sem mandar recado. Eu sei que muitas vezes, nas mais variadas situações, ela me defendeu, embora em muitas delas eu não merecesse. Estabelecemos, num curto intervalo de tempo, uma cumplicidade tamanha, uma sintonia tão grande que, sometimes, o que as pessoas "de fora" ouvem, não é o que realmente está sendo dito. Um dialeto próprio, uma linguagem "canina" própria e uma imaginação compartilhada.
Depois de toda essa conversa, que gerou em mim um incontável momento de reflexão, decidi que serei uma 'bad girl' e assim tratarei as pessoas da mesma forma que elas me tratam, com a mesma frieza ou delicadeza e, caso alguém não goste, que reveja primeiro seus conceitos depois os meus.

So, now I'll be a bad girl, if you have anything talk to me, let's go talk me. But don't write scraps in your orkut, because I don't spend my time with things "meaningless" how you!
If you can read this thank for the Google Tradutor. Hahahahah...

P.S.: Bom, peço desculpas àqueles que não falam inglês, mas eu falo em nível intermediário - mesmo com alguns pequeno erros - e, depois que "uns e outros" descobriram o Google Tradutor, qualquer "bicho" fala inglês!!

Um comentário:

Reka! disse...

when you say something, get ready for the answer back...
Lov ya!