terça-feira, 4 de agosto de 2009

Casca Grossa


Hoje fui ao shopping com a Tati e aproveitamos para ir ao cinema. Assistimos "A Proposta" com a Sandra Bullok e Ryan Reynolds, onde ela é uma chefe dominadora que, de repente, se vê em vias de ser deportada para o Canadá. É quando lhe surge a ideia de propor casamento ao seu assistente e assim conseguir um visto de permanência nos Estados Unidos. Pois bem, em determinadas cenas do filme em que Margareth (Sandra Bullok) está em seu cotidiano profissinal, vi muito do que eu sou e do que eu tenho vontade de ser profissionalmente: ter uma carreira invejável, ser uma profissional exemplar - além de bem vestida - e que gosta do que faz levando as coisas a sério.
(...)
Agora a noite, quando me lembrei de uma pequena frase dita à mim na sexta-feira, acessei o respectivo site e encontrei o que procurava. Senti as - ainda vivas - borboletas no meu estômago, o que não é uma sensação agradável, ainda mais depois de hoje.
(...)
Com a junção dessa situação encenada pelas minhas borboletas, retornei ao final do filme assistido hoje - claro que não vou contar, né!! - onde Margareth disse à Andrew (Ryan Reynolds) que seria melhor as coisas ficar como estão, em que ela dedicava seu tempo integralmente ao trabalho e sentia-se feliz assim, pois dessa forma seria mais fácil. No entanto, por trás daquelas casca grossa, durona e autoritária "exigidas" pelo cargo ocupado por ela dentro da empresa, havia uma mulher com medo de envolver-se. Uma mulher com medo das coisas que fugiam ao seu controle, que era totalmente "alérgica" as emoções humanas, que tinha medo do que as pessoas pudesse ou não sentir por ela. Uma mulher que tinha medo de amar.
E, mais uma vez, me vi na personagem. Os 20 anos da minha caminhada me deixou com algumas marcas que já estão quase fechadas, mas não 100%. Marcas estas que me fazem abrir um "escudo" ao meu redor, no qual eu não permito que nada fuja do meu controle nem que ninguém viole as minhas regras. Caso isso aconteça, eu me desespero, entro em parafuso. Fico com medo!
Mas eu não desisto. E, conversando com a Tati enquanto caminhavamos, mais uma vez repetimos a frase que, em muitos momentos me trazem a realidade novamente: Nada dura pra sempre, nem os momentos felizes e tampouco os triste.


"...Você não sabe
mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez..."



Ainda a espera de um amor pra vida toda!

2 comentários:

Reka! disse...

Falandoooo séééééééériooooo!!!!!

disse...

Ohhh, ei, ei, ei... acho que vou te mandar pro DL de novo!!!
xô tristeza, xô medo, xô angustia!!!
vamos lá, continue respirando!