domingo, 12 de julho de 2009

Do túnel do tempo

"...Das lembranças que eu trago na vida..."
Então, ainda procuro as palavras certas para expressar uma série de lembranças que vieram a tona durante esta semana. E lembranças, entre a maioria delas, muito boas. E ri muito relembrando determinados fatos, me sentindo feliz demais por ter recordado outros e, também, pra ver que depois de quatro anos de discussões acíduas, birras, risadas e bem-querer, tudo continua igual.
Durante a semana, vagando por um condomínio residencial na esperança que o relógio marcasse as horas mais depressa, me lembrei de uma pergunta feita pela Réka quando ela me entrevistou: "E como tu te vê profissionalmente daqui a um tempo?". A resposta já esta dada (em breve informações) e minhas pernas estão seguindo sozinhas e vão muito bem, obrigada!
Na sexta, conversando com Ana, relembramos inúmeras histórias que fazem parte dos 15 anos de amizade que tivemos. E a sessão "remember" começou com uma musiquinha que cantávamos na praia, quando tive meu 'primeiro amor'. Essa lembrança nos proporcinou, no mínimo, muitas risadas. E por ai foi, "te lembra do fulano???" e a resposta era "Lembro! Hahahahahahahahah...". "E daquela vez que..." e a resposta "Pior, hahahahahha..." Essa lembranças nos remeteram a muitas pessoas que, num mesmo instante, passaram rapidamente por nossas vidas, durante o verão mais marcante, engraçado e espalhafatoso da minha vida. No entanto essas pessoas acabaram caindo no esquecimento com o passar do tempo. Porém, da mesma forma que há sete anos ela foram esquecidas, esta semana elas foram lembradas. E disse o André pra mim: "... Mas eu me lembro de ti como uma guriazinha..." e eu disse "Sim, eu era uma guriazinha de 13 anos de idade quando tu me conheceu!".
Em meio a essa nostalgia e risadas incalculáveis, eu e a Ana "decidimos" escrever um livro, e chegamos a conclusão que: Vamos parar com essas lembranças, pois são muitas histórias pra contar, o que significa que estamos ficando velhas...
E como é bom relembrar... Quando desce em mim o espírito da Maria e eu me agarrou a fazer "aquela" geral nas minhas coisas, tenho espasmo de tanto rir quando encontro minhas agendas e diários, onde eu escrevia diariamente as coisas que aconteciam, que eu pensava e que sentia. Canudinhos de refrigerante, papeis de bombom e bala, ingressos de festas, fios de cabelo, flores, cartinhas... uma séria de coisas esdrúxulas, mas que eu amo guardar, porque fazem parte de uma fase maravilhosa da minha vida, na qual eu faria qualquer coisa para poder reviver cada momento. E como é bom ser criança!
(...)
Nessas horas eu lamento pelas pessoas amargas, pelas pessoas medíocres e pelas pessoas desocupadas. É, pelas desocupadas nem tanto, mas ainda assim eu lamento, pois perdem tanto tempo cuidando da minha vida, que se esquecem de cuidar das suas. E como eu gosto de causar inveja, duvida, curiosidade e até raiva nas pessoas. Sabe por quê? Porque ninguém inveja, tem raiva ou tem curiosidade pela vida dos feios, dos fracos, dos inúteis e dos mau amados. Por isso, inveje! Pode invejar, eu não me importo, porque eu sei que assim as fazer "pessoas felizes".
(...)
E, apenas pra constar: como eu amo a Réka!!!
"...você é a saudade que eu gosto de ter.
Só assim sinto você perto de mim, outra vez!"
Beijoco!

Um comentário:

Bárbara disse...

Ai que coisa mais linda desse mundo o comentário que tu me deixou!!
Bom, eu não tenho palavras bonitas pra te escrever assim, mas resta me dizer que sempre fomos fantásticas sim, e que tu sempre vai ser "a saudade que eu gosto de ter"! Mas bem que poderíamos matar ela de vez em quando!Fazer o quê se somos ocupadíssimas!heheh. A-do-rei esta tua postagem, é bem isso mesmo...E eu me lembro bem dessa música...se eu não tô enganada, é a dos mamutes, não?hahahaha
Ainda bem que pude fazer parte desse verão e de algumas destas histórias fantásticas que iremos contar para os netos! Te adoro muito, guria linda por dentro e por fora! Beijocas!