Então, acho que tá na hora das minhas férias findarem. E o que eu tenho pra contar pra vocês sobre elas? Bem, nesse tempo eu refleti muito a respeito de muitas coisas e inevitavelmente passei por aqui para desabafar um pouco. Joguei, coloquei pra fora sem absolutamente nenhum sentido pra vocês, as coisas que me afligiam, me incomodavam e descobri o quanto isso me faz bem. Foram 55 dias de um longo descanso e só eu sei o quanto isso me fez bem porque tive a chance de repensar uma série de coisas que estavam acontecendo e tomar minhas decisões; pude ver as pessoas e as coisas de outros pontos de vistas; foi necessário que eu perdesse para aprender a dar valor e perceber que se eu não mudar, as coisas e pessoas também não mudam. Aconteceu tudo junto. Tudo ao mesmo tempo, porque é sempre assim. E eu amadureci, me permiti, me reencontre, me conheci. Descobri que eu realmente precisei apanhar mais algumas vezes, em todos os sentidos dessa palavra, pra aprender que não existe ninguém mais importante que eu, pra mim, nesse mundo! Que das pessoas que eu jamais imaginei conhecer e/ou me relacionar, são as pessoas que nos últimos dias tem feito com que eu me sinta muitíssimo melhor; que eu realmente ainda me preocupo com pessoas que já não possuem mais aquele convívio diário, mas que eu ainda tenho um carinho enorme - só o sei do meu desespero em tentar falar com a Bárbara e não conseguir - e que esse carinho e a saudade que o acompanha são maravilhosamente recíprocos. E isso me deixou imensamente feliz.
Ouvi de mais algumas pessoas o que pensam a meu respeito - que é bastante diferente do que as pessoas falam de mim - e vi que aos olhos de pessoas diferentes eu tenho 'várias Marianas' e que isso faz com que estas pessoas vejam em mim um certo mistério buscando sempre conhecer a Mari muleca, a Mari maluquete, a Mari séria, a Mari braba... Enfim, me disseram certa vez que eu não oportunizo as pessoas de me conhecerem, então agora resolvi oportunizá-las.
Em alguns dias das férias eu chorei. E chorei muito. Chorei por me sentir sozinha, por me sentir injustiçada e incompreendida. Chorei por ter sido ofendida e agredida de diferentes formas. Chorei porque pessoas que eu queria tão bem remeteram a mim palavras que me machucaram internamente, ouvi coisas que eu não precisava e nem queria. Chorei por atitudes de diferentes formas de violência igualmente remetidas por pessoas que eu jamais pudesse esperar tal ação. Chorei porque sei que apesar dos meus defeitos e por mais difícil que fosse eu precisava aceitar que o "NÃO" era a melhor resposta e, incrivelmente, eu chorei por ter motivos de sobra pra dizer esse "NÃO!".
Mas eu também sorri e gargalhei, porque tive de volta coisas que tinha ido embora como amigos, momentos, sentimentos e pensamentos. Fiquei feliz por saber que a Tere esta cada dia melhor e que eu vou manter contato com ela sempre indiferente de quem quer que seja. Fiquei feliz por ter novos planos, pelas realizações dos meus amigos, e por me permitir correr atrás do que eu quero e poder concretizá-lo. Isso depende apenas de mim e, se tudo der certo - porque "Tudo pode dar certo" - vai virar realidade.
Xiiii... eu tenho tanta coisa pra conta das férias que nem sei se cabe num post como também não sei se consigo organizar tudo isso na minha cabeça pra conseguir expressar tudo o que eu sinto e o que eu penso. Mas ainda tem tempo pra contar tudo pra vocês e, assim como nas minhas férias, essa semana tive três datas (des)comemorativas: Dia 12 de junho, foi uma das datas mais importantes do ano pra mim. Lembra da postagem que fiz sobre essa data no ano passado? Quem não lembra clica aqui pra conferir; Dia 14 de junho fez nove anos que meu tio morreu, já citei o nome dele em algumas postagens mas nunca relatei - e nem relatarei - o acidente que fez com que meu querido tio partisse. Mas mesmo depois de nove anos eu ainda sinto falta dele; Dia 15 de junho foi aniversário da minha SEMPRE sogra Têre, quem não lembra dela clica aqui pra ver uma foto minha com ela, postada anteriormente. E tive a oportunidade de falar com ela, ver que a voz dela era tão alegre, tão boa que fiquei imensamente feliz. Descobri que apesar da distância e da falta de convivio, nosso amor mutuo é incondicional, porque ela é pra mim como se fosse uma mãe e eu amo ela tanto.....
Ahhhhhhh... Parabéns pro meu bloguinho que hoje chega a sua 200° postagem!!! Eba eba eba eba ebaaaaaaa!!!!!
Volto no decorrer da semana e conto, aos poucos, o que aconteceu e veem acontecendo por esses lados!!
Beijos beijos
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