Foram inúmeras as vezes que eu relatei ter cansado de uma série de coisas e pessoas e o quanto isso mexia - e ainda mexe - comigo. Hoje eu me sinto de certa forma calejada, o que não significa que as coisas e acontecimentos me atingem com menos intensidade, muito pelo contrário. Só que dessa vez eu optei por me calar para que as pessoas não rissem de mim, nem do que eu sentia (e ainda sinto) e resolver deixar que as circunstâncias me levassem, adotando uma filosofia "take it easy". Apenas uma visão minha. Eu, que sempre bati de frente com todo mundo, que sempre briguei com tudo e com todos para que as coisas saíssem como eu queria, acabei cedendo aos poucos e, sem perceber, deixei que assumissem as rédeas da minha vida. O resultado: levei na cara de novo. A solução: levanta a cabeça, estufa o peito, barriga pra dentro, faz cara de nojenta e mostra pra essa gente o quanto tu é melhor, o quanto tu é superior a tudo isso. E não tenha as atitudes que as pessoas esperam de ti, pelo contrário, surpreenda-as e mostre que o corpinho e a identidade mostram uma jovem de (quase) 22 anos, com 5 kg a menos, mas que a tua personalidade é de uma mulher forte, cheia de defeitos e qualidades como todo mundo, mas que vai atrás daquilo que quer, do sonhos e dos ideais...
"Aiii, quanto drama e palavras incentivadoras de autoajuda. Tá parecendo mais roteiro de novela mexicana de quinta". Tá achando ruim, não lê! Tá fazendo o que aqui se sabe o que vai encontrar?! E eu não quero a piedade de ninguém, Deus me livre!
E por falar em Deus, como eu disse no post anterior usando as palavras da Tita, as vezes eu duvido, por um breve instante, que Ele não olha por mim. Ai, eu viro pro lado e penso "Cala a boca guria, para de falar merda!". As coisas não acontecem por acaso e, por algum motivo que sá divino, eu realmente mereça tudo o que esta me acontecendo (não e autoflagelo não, ta! Tem muita coisa boa acontecendo, mas a gente sempre acaba se apegando mais as pequenas coisas desagradáveis), podendo considerar tudo isso como (mais uma) fase de amadurecimento - já tô apodrecendo de tão madura. Já que os mortais vivos não me entendem, os seres divinos não me mandam sinais/respostas que eu entenda (Oi?!), quem sabe o falecido Freud, por intermédio dos psicólogos, psiquiatras e psicanalistas, não consiga me dar uma luz?!
E por falar em respostas/sinais/luz, eu fico apavorada como certas coisas (entenda-se por fatos e informações) que simplesmente se jogam, se atiram na frente dos meus olhos igual a "lambari na bosta" como diria o queridíssimo Prof° Antônio (Parabéns pelo seu dia! Grande Prof° de Física). Bah, eu fico impressionada! Porque nem sempre eu curto saber das coisas que eu sei. Em muitos momentos eu preferiria ignorar o conhecimento das informações, mas é mais forte que eu. É por isso que digo que eu sempre sei, e isso é fato quase cientificamente comprovado, chegando a ser palpável.
(***Já estou há 40 minutos sentada na cafeteria, escrevendo essas linhas, pensando na vida E NADA DA MINHA CLIENTE CHEGAR!! E ELA REALMENTE NÃO CHEGOU!!***)
To pensando em escrever um livro, ou fazer do blog um meio de relato diário onde apresente o cotidiano de uma "Micro Empresário (quase) de sucesso, que resolveu abraçar o mundo sozinha acreditando em sorrisos falsos e palavras vazias", e nesse diário vocês encontrarão todas as vezes que a MESRAMSASFPV resolver mandar todo mundo pra Puta que te Pariu, querendo que o mundo exploda (alguém puxa a cordinha pra mim e pede pro motorista parar?! Eu quero descer!!!) e que toda essa gente covarde e fraca se exploda; Vai encontrar desabafos - não tão extensos quanto este - de uma "menina-moça" que sonha e que acredita que, em algum lugar, existem pessoas descentes e com carater; Vai encontrar lágrimas digitais de uma guria que é intensa, que ama muito, que gosta muito e que é incompreendida; Encontrará também momentos de risadas espalhafatosamente virtuais de alguém que "monta num porco" de tão braba (Como?!), que fala besteira, que tira sarro da cara de todo mundo e que, quando está 100%, é encantadora. De repente a história do livro e do diário no blog fique pra outra ocasião, ainda preciso me conhecer, reconhecer e me encontrar (novamente) para então poder me apresentar.
Nossa, como eu teria mais uma infinidade de coisas para escrever; as inúmeras formas de expressar o que aconteceu nos últimos dias, o que penso e como me sinto a respeito. Se as pessoas soubessem de todas as vezes que eu me obriguei a sorrir quando o que eu mais queria era chorar; todas as coisas que ouvi e tive que "aceitar" mesmo sem entender o por quê; das vezes em que fui obrigada a colar meus pés no chão para não sair correndo e matar a vontade que me consumia; Se eu conseguisse explicar a intensidade com que vivo certas coisas (as vezes, quase sempre, dando mais importância do que realmente tem) e o vazio que deixam em mim quando se vão, quando se acabam sem como nem por quê; se eu conseguisse demonstrar, sem fazer as pessoas sofrerem, o quanto a indiferença, o silêncio cortante e a ignorância machucam, elas saberiam o que é a rejeição e entenderiam o que eu sinto; Se eu soubesse que as coisas não dariam certo eu não tentaria e, por outro lado, me privaria de aprender mesmo que por mal que algumas coisas não valem a pena; Não sei se me permitirei dessa forma novamente, se irei me oportunizar a coisas novas, se irei oportunizar que as pessoas me conheçam. Eu tenho é que aprender - e logo - a respeitar o meu corpo, entender que ele fala comigo e que ele dificilmente se engana. Se ele me diz "Não vai que não vai dar certo. Sem essa de te oportunizar!" é porque não vai dar certo. "Cuida de ti e do teu coraçãozinho, ele tá muito machucado e tu precisa te libertar". Ok! Me rendi a terapia e seja o que a terapeuta quiser.
Como eu queria poder ter a tecla "delete" na minha cabeça pra mandar pra longe as lembranças e saudades que me consomem, me assombram, que me perturbam de alguma forma. Porque pior que as lembranças são os sonhos que me deixam atordoada durante a noite. É que as lembranças não condizem com o que foi dito e com o que acontece no momento. Apesar dos nãos, das coisas ditas a respeito me sinto triste. Óbvio. Mas de certa forma alguma coisa me diz que não é exatamente como aconteceu. E daqui a pouco faz sentido e ai eu conto como eu "descobri" (mais) isso!
Tá, chega! Tô escrevendo demais, falando demais e não tô dizendo nada que preste. Ficou confuso, né?! Pois é, é assim que as coisas estão pelas bandas daqui e a forma como esta que vos escreve sente-se no momento.
Grata pela atenção dispensada até o momento!!!
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