terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apelo

Já que estamos na reta final das eleições e - veja bem - não temos melhores alternativas, espero que de alguma forma esse video possa ajudá-los ou, ainda assim, fazer com que fiquemos ainda mais cheios de dúvidas. 
Sim, o vídeo ja foi postado anteriormente, e sim, isso também acontece no Brasil. Não iludam-se com sorrisos falsos, palavras vazias e pessoas mentirosas.


Dear Mr. President 

(Querido Sr. Presidente)

                                   

Dear Mr. President,
(Querido Sr. Presidente,)
Come take a walk with me. (Take a walk with me)
(Venha dar uma volta comigo)
Let's pretend we're just two people and
(Vamos fingir que somos apenas duas pessoas e)
You're not better than me.
(Você não é melhor do que eu)
I'd like to ask you some questions if we can speak
(Eu gostaria de fazer-lhe algumas perguntas se )
honestly.
(pudermos conversar honestamente)

What do you feel when you see all the homeless on the street?
(O que você sente quando vê tantos sem-tetos nas ruas?)
Who do you pray for at night before you go to sleep?
(Por quem você reza a noite antes de dormir?)
What do you feel when you look in the mirror?
(O que você sente quando olha no espelho?)
Are you proud?
(Você está orgulhoso?)

How do you sleep while the rest of us cry?
(Como você dorme enquanto o resto de nós chora?)
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
(Como você sonha quando uma mãe não tem a chance de dizer adeus?)
How do you walk with  your head held high?
(Como você anda com a sua cabeça erguida?)
Can you even look me in the eye
(Você pode pelo menos me olhar nos olhos)
And tell me why?
(E me dizer como?)

Dear Mr. President,

(Querido Sr. Presidente)

Were you lonely boy?
(Você era um garoto sozinho?)
Are you a lonely boy?
(Você é um garoto solitário?)
How can you say
(Como você pode dizer)
No child is left behind
(Nenhuma criança é deixada para trás?)
We're not dumb and we're not blind
(Nós não somos bobos e não somos cegos.)
They're all sitting in your cells
(Eles estão todos sentados em suas celas)
While you pave the road to hell.
(Enquanto você abre o caminho para o inferno)

What kind of father would take his own daughter's rights away?
(Que tipo de pai tiraria os direitos da própria filha fora?)
And what kind of father might hate his own daughter if she were gay?
(E que tipo de pai poderia odiar a própria filha se ela fosse gay?)
I can only imagine what the first lady has to say
(Eu só posso imaginar que a primeira-dama tem a dizer)
You've come a long way from whiskey and cocaine.
(Você já percorreu um longo caminho de uísque e cocaína.)

How do you sleep while the rest of us cry?
(Como você dorme enquanto o resto de nós chora?)
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
(Como você sonha quando uma mãe não tem nenhuma chance de dizer adeus?)
How do you walk youe head held high?
(Como você anda com a cabeça erguida?)
Can you even look me in the eye?
(Você pode pelo menos me olhar nos olhos?)

Let me tell you 'bout hard work
(Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:)
Minimum wage woth a baby on the way
(Salário minimo com um bebê a caminho)
Let me tell you 'bout hard work
(Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:)
Rebuilding your house after the bombs took them away
(Reconstruir sua casa depois que as bombas a levaram embora)
Let me tell you 'bout hard work
(Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:)
Building a bed out of a cardboard box
(Construir uma cama com caixas de papelão)
Let me tell you 'bout hard work
(Deixe-me te dizer sobre trabalho duro)
Hard work
(Trabalho duro)
Hard Work
(Trabalho duro)
You don't know nothing 'bout hard work
(Você não sabe nada sobre trabalho duro)
Hard work
(Trabalho duro)
Hard work
(Trabalho duro)
Oh

(How do you sleep at night?)
(Como você dorme a noite?)
(How do you walk woth your head held high?)
(Como você anda com a cabeça erguida?)
Dear Mr. President
(Querido Sr. Presidente)
You'd never take a walk woth me.
(Você nunca daria uma volta comigo...)
Would you?
(Daria?)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu fico besta com as pessoas. A capacidade que elas (as pessoas) tem de simplesmente arrancar de suas vidas as pessoas que já passaram por elas é algo que - ainda - me impressiona muito. Ok, ok, concordo que quem vive de passado é museu, mas perae: e o sentimento, e os momentos??? Tipo, é tão fácil assim simplesmente deixar pra lá, deu, chega, acabou, passou?! É assim que funciona?! Alguém me ensina como é que faz?!
Eu aprendi - contra a minha vontade, mas ainda assim de forma válida - que a expressão 'pra sempre' não existe, e quando isso me foi dito eu ainda pensei "Nossa, que frieza, que descrença nas pessoas!" e hoje eu sei que é verdade. Nem as coisas boas e tampouco as ruins duram pra sempre, mas ainda assim é estranho quando percebo a facilidade com que as pessoas se desligam uma da outra e tem o poder de fazer de conta que nunca se viram na vida, sei lá... não sei explicar o quanto isso é estranho pra mim.
Siiiiim, eu ja passei por fim de namoro e percebo hoje que, por um lado bom, não existe pra sempre. Agora, o que eu não entendo é que não me cumprimentem - apesar de achar que um pouco é vergonha, mas isso não vem ao caso no momento - e passem por mim como se eu fosse uma completa estranha. E o tanto de coisa que foi vivido?! Acho uma puta sacanagem da parte de quem faz isso.
Pra algumas coisas eu acho que amadureci muito em um intervalo curto de tempo (diga-se de passagem que esse processo de amadurecimento foi necessário e involuntário), pra outras eu acredito (na verdade, tenho certeza) que eu tenho um longo caminho de amadurecimento pela frente, cheio de coisas que eu ainda vou passar e não vou saber como agir; com situações que eu ja vivi, mas que me exigem um posicionamento mais firme; e uma infinidade de coisas que nem com o passar do tempo e tendo amadurecido o máximo eu vou entender e/ou aceitar.


"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"

Já esta (mais do que) na hora de cuidar de mim!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Praticamente a Bíblia

Minha inspiração ou, quem sabe, a ordenação dos pensamentos de forma expressável dá-se nos momentos mais delicados do dia-a-dia. É quando estou caminhando pelas ruas da cidade, ou dirigindo e até quando eu tô no banho vem aquela vontade de simplesmente pegar a caneta  e deixar que a cabeça e os pensamentos façam aparecer no papel o que eu sinto. E não é uma coisa muito legal principlmente quando tudo acontece ao mesmo tempo - que graça teria, afinal, uma coisa acontecer de cada vez?!
Foram inúmeras as vezes que eu relatei ter cansado de uma série de coisas e pessoas e o quanto isso mexia - e ainda mexe - comigo. Hoje eu me sinto de certa forma calejada, o que não significa que as coisas e acontecimentos me atingem com menos intensidade, muito pelo contrário. Só que dessa vez eu optei por me calar para que as pessoas não rissem de mim, nem do que eu sentia (e ainda sinto) e resolver deixar que as circunstâncias me levassem, adotando uma filosofia "take it easy". Apenas uma visão minha. Eu, que sempre bati de frente com todo mundo, que sempre briguei com tudo e com todos para que as coisas saíssem como eu queria, acabei cedendo aos poucos e, sem perceber, deixei que assumissem as rédeas da minha vida. O resultado: levei na cara de novo. A solução: levanta a cabeça, estufa o peito, barriga pra dentro, faz cara de nojenta e mostra pra essa gente o quanto tu é melhor, o quanto tu é superior a tudo isso. E não tenha as atitudes que as pessoas esperam de ti, pelo contrário, surpreenda-as e mostre que o corpinho e a identidade mostram uma jovem de (quase) 22 anos, com 5 kg a menos, mas que a tua personalidade é de uma mulher forte, cheia de defeitos e qualidades como todo mundo, mas que vai atrás daquilo que quer, do sonhos e dos ideais... TU É UMA EMPRESÁRIA, CARALHO!!!
"Aiii, quanto drama e palavras incentivadoras de autoajuda. Tá parecendo mais roteiro de novela mexicana de quinta". Tá achando ruim, não lê! Tá fazendo o que aqui se sabe o que vai encontrar?! E eu não quero a piedade de ninguém, Deus me livre!
E por falar em Deus, como eu disse no post anterior usando as palavras da Tita, as vezes eu duvido, por um breve instante, que Ele não olha por mim. Ai, eu viro pro lado e penso "Cala a boca guria, para de falar merda!". As coisas não acontecem por acaso e, por algum motivo que sá divino, eu realmente mereça tudo o que esta me acontecendo (não e autoflagelo não, ta! Tem muita coisa boa acontecendo, mas a gente sempre acaba se apegando mais as pequenas coisas desagradáveis), podendo considerar tudo isso como (mais uma) fase de amadurecimento - já tô apodrecendo de tão madura. Já que os mortais vivos não me entendem, os seres divinos não me mandam sinais/respostas que eu entenda (Oi?!), quem sabe o falecido Freud, por intermédio dos psicólogos, psiquiatras e psicanalistas, não consiga me dar uma luz?!
E por falar em respostas/sinais/luz, eu fico apavorada como certas coisas (entenda-se por fatos e informações) que simplesmente se jogam, se atiram na frente dos meus olhos igual a "lambari na bosta" como diria o queridíssimo Prof° Antônio (Parabéns pelo seu dia! Grande Prof° de Física). Bah, eu fico impressionada! Porque nem sempre eu curto saber das coisas que eu sei. Em muitos momentos eu preferiria ignorar o conhecimento das informações, mas é mais forte que eu. É por isso que digo que eu sempre sei, e isso é fato quase cientificamente comprovado, chegando a ser palpável.
(***Já estou há 40 minutos sentada na cafeteria, escrevendo essas linhas, pensando na vida E NADA DA MINHA CLIENTE CHEGAR!! E ELA REALMENTE NÃO CHEGOU!!***)
To pensando em escrever um livro, ou fazer do blog um meio de relato diário onde apresente o cotidiano de uma "Micro Empresário (quase) de sucesso, que resolveu abraçar o mundo sozinha acreditando em sorrisos falsos e palavras vazias", e nesse diário vocês encontrarão todas as vezes que a MESRAMSASFPV resolver mandar todo mundo pra Puta que te Pariu, querendo que o mundo exploda (alguém puxa a cordinha pra mim e pede pro motorista parar?! Eu quero descer!!!) e que toda essa gente covarde e fraca se exploda; Vai encontrar desabafos - não tão extensos quanto este - de uma "menina-moça" que sonha e que acredita que, em algum lugar, existem pessoas descentes e com carater; Vai encontrar lágrimas digitais de uma guria que é intensa, que ama muito, que gosta muito e que é incompreendida; Encontrará também momentos de risadas espalhafatosamente virtuais de alguém que "monta num porco" de tão braba (Como?!), que fala besteira, que tira sarro da cara de todo mundo e que, quando está 100%, é encantadora. De repente a história do livro e do diário no blog fique pra outra ocasião, ainda preciso me conhecer, reconhecer e me encontrar (novamente) para então poder me apresentar.
Nossa, como eu teria mais uma infinidade de coisas para escrever; as inúmeras formas de expressar o que aconteceu nos últimos dias, o que penso e como me sinto a respeito. Se as pessoas soubessem de todas as vezes que eu me obriguei a sorrir quando o que eu mais queria era chorar; todas as coisas que ouvi e tive que "aceitar" mesmo sem entender o por quê; das vezes em que fui obrigada a colar meus pés no chão para não sair correndo e matar a vontade que me consumia; Se eu conseguisse explicar a intensidade com que vivo certas coisas (as vezes, quase sempre, dando mais importância do que realmente tem) e o vazio que deixam em mim quando se vão, quando se acabam sem como nem por quê; se eu conseguisse demonstrar, sem fazer as pessoas sofrerem, o quanto a indiferença, o silêncio cortante e a ignorância machucam, elas saberiam o que é a rejeição e entenderiam o que eu sinto; Se eu soubesse que as coisas não dariam certo eu não tentaria e, por outro lado, me privaria de aprender mesmo que por mal que algumas coisas não valem a pena; Não sei se me permitirei dessa forma novamente, se irei me oportunizar a coisas novas, se irei oportunizar que as pessoas me conheçam. Eu tenho é que aprender - e logo - a respeitar o meu corpo, entender que ele fala comigo e que ele dificilmente se engana. Se ele me diz "Não vai que não vai dar certo. Sem essa de te oportunizar!" é porque não vai dar certo. "Cuida de ti e do teu coraçãozinho, ele tá muito machucado e tu precisa te libertar". Ok! Me rendi a terapia e seja o que a terapeuta quiser.
Como eu queria poder ter a tecla "delete" na minha cabeça pra mandar pra longe as lembranças e saudades que me consomem, me assombram, que me perturbam de alguma forma. Porque pior que as lembranças são os sonhos que me deixam atordoada durante a noite. É que as lembranças não condizem com o que foi dito e com o que acontece no momento. Apesar dos nãos, das coisas ditas a respeito me sinto triste. Óbvio. Mas de certa forma alguma coisa me diz que não é exatamente como aconteceu. E daqui a pouco faz sentido e ai eu conto como eu "descobri" (mais) isso!
Tá, chega! Tô escrevendo demais, falando demais e não tô dizendo nada que preste. Ficou confuso, né?! Pois é, é assim que as coisas estão pelas bandas daqui e a forma como esta que vos escreve sente-se no momento.

Grata pela atenção dispensada até o momento!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Assim...

Na ausência de ordem dos meus pensamentos e sentimentos, de forma que eu consiga expressar o que se passa comigo e dentro de mim, apenas faço das palavras da Tita  as minhas.

"Meus dias tem passado suaves.

Não sei se pelas companhias, pelos novos amigos, pelas novas conversas ou só porque desisti de entender. Não foi fácil abrir mão daquilo que eu acreditava que seria eterno. 'eu sei que é pra sempre enquanto durar' diz a música. E é assim que é. Já disse uma vez e repito: só quero aquilo que me faz bem, e o que me faz bem é ser feliz grande, do meu tamanho. Tenho obtido sucesso. Aliás, de duas semanas pra cá, tenho ganhado tanta coisa boa que me sinto até mal de, nos momentos de fraqueza, duvidar que Deus tá me vendo. Ele é grande. Enorme. E não esquece de mim em nenhum momento. Nem de ti, pode acreditar.
Ontem me disseram que sou romântica leve. Na medida. Não concordo - sou brega, sou exagerada. Declaro meu amor aos quatro ventos. Amor esse que pode ser por ti ou por um sapato (atualmente tô apaixonada pela minha mesa). Carência, me disseram. Não é não, é só exagero mesmo. Mas pra mim, "eu te amo" não é "bom dia". Amo coisas com mais facilidade que amo pessoas.
Não costumo ser simpática e nem sorrir pra qualquer um. É que além de exagerada, sou antipática, nojenta, difícil. É que com a convivência me torno colo, carinho, compreensão, apoio, riso fácil e previsível. Já deu pra notar né?
Já me abri muito pra ti. Mais uma vez, dou as armas que usarão pra me ferir. É inevitável isso. Essa sou eu. A diferença é que agora faço isso com consciência."


Na sequência eu volto, com palavras minhas, com sentimentos mais meus e de forma que eu consiga expressar o que realmente se passa por essas bandas. O negócio é complicado, e eu diria ainda delicado, mas pra mim que já me sinto calejada não será difícil. Preciso apenas ter paciência, bom senso e acreditar que, mesmo sendo tudo tão "novamente estranho", um dia finda.