domingo, 19 de setembro de 2010

Na minha cabeça passa um turbilhão de imagens e lembranças. No meu peito um misto intenso de sentimentos, sendo que um deles - a saudade - faz com que eu sinta meu coração cada vez mais apertado e machucado. A dor de uma saudade é indescritível. Quando me olho no espelho vejo meu rosto pálido marcado pelas olheiras das noite mal dormidas, meus olhos sem expressão e minha boca cerrada mostrando que a menina do sorriso fácil foi embora sem previsão de volta. Meu corpo sente-se inquieto porque metade de mim tem vontade de sair correndo e sanar a vontade de ver, a vontade de abraçar, a vontade de estar junto, a vontade de tudo. A outra metade pondera, espera [impaciente] por respostas, por sinais do lado de lá.
Já pensei em desistir de tudo, em ir pra outra cidade [até outro país] pra tentar fugir (Sim, fugir!!!!) dessa gente fraca que mora aqui, dessa gente que não ta nem ai pros outros, dessa gente que se diverte enquanto os outros sofrem, dessa gente que ri enquanto os outros choram. Fugir dessa falta de coragem, dessa falta de compreensão, dessa falta de respeito.
Eu cansei de tudo o que habita isso aqui.
Até que a dor passe e que o sofrimento finde na esperança de que a alegria retorne, eu me permito ficar no escuro e no silêncio do meu quarto, apenas contemplando minhas lágrimas e meu pesar.

Um comentário:

Fala garoto, fala garota. disse...

Passou o turbilhão?! A semana passou, a primavera chegou, hora de sair do quarto, ouvir os passarinhos e colher as flores que são de graça e estão espalhadas por aí.
Bjo!